Este é um blog voltado para a ecologia, a educação, os movimentos sociais, a cultura popular e para todas as alternativas e resistências ao sistema capitalista.
Na região Sul do Mato Grosso do Sul, fronteira com Paraguai, o povo indígena com a maior população no Brasil trava, quase silenciosamente, uma luta desigual pela reconquista de seu território.
Expulsos pelo contínuo processo de colonização, mais de 40 mil Guarani Kaiowá vivem hoje em menos de 1% de seu território original. Sobre suas terras encontram-se milhares de hectares de cana-de-açúcar plantados por multinacionais que, juntamente com governantes, apresentam o etanol para o mundo como o combustível “limpo” e ecologicamente correto.
Sem terra e sem floresta, os Guarani Kaiowá convivem há anos com uma epidemia de desnutrição que atinge suas crianças. Sem alternativas de subsistência, adultos e adolescentes são explorados nos canaviais em exaustivas jornadas de trabalho. Na linha de produção do combustível limpo são constantes as autuações feitas pelo Ministério Público do Trabalho que encontram nas usinas trabalho infantil e trabalho escravo.
Em meio ao delírio da febre do ouro verde (como é chamada a cana-de-açúcar), as lideranças indígenas que enfrentam o poder que se impõe muitas vezes encontram como destino a morte encomendada por fazendeiros.
À Sombra de um Delírio Verde
Tempo: 29 min
Países: Argentina, Bélgica e Brasil
Narração: Fabiana Cozza
Direção: An Baccaert, Cristiano Navarro, Nicola Mu thedarksideofgreen-themovie.com
a última semana tivemos uma experiência que mexeu com todos nós - pela primeira vez na história da escola tivemos uma paralisação geral dos alunos.
Essa é a hora de mostramos que todo o nosso discurso nas aulas de humanidades, linguagens e exatas são coerentes com nossa prática educativa.
Não podemos tratar certos questionamentos dos alunos como "caso de polícia" e nem podemos expulsar aluno para servir de exemplo.
Quantas vezes também não fomos oprimidos na nossa vida? Quantas vezes não participamos de movimentos para reivindicar nossos direitos de professores e cidadãos?
Não podemos dar agora a mesma resposta que as autoridades dão quando nos mobilizamos.
Lembrem-se que ano retrasado fizemos uma manifestação conjunta (professores, alunos e comunidade) para reivindicar melhorias para a nossa escola. Todos nós fomos mal recebidos pela GRE e fomos chamados de irresponsáveis e baderneiros. O policial até sacou uma arma para conter a nossa reivindicação pacífica. Será que não estamos fazendo o mesmo.
Para iluminar nossa prática gostaria de oferecer a palestra do fundador da Escola da Ponte. Uma escola estudada e defendida pelo educador brasileiro tão respeitado por nós: Rubem Alves.
Prezados/as,
Vejam aí uma prova do verdadeiro espírito sacerdotal... Nesta carta aberta, o Frei Gilvander tenta (talvez como quem dá um conselho de irmão) ajudar o Padre Felice Bontempi a perceber sua "miopia missionária" em desprezar um projeto de comprovada relevancia social pensado, debatido e já consumado (o projeto da EFA Bontempo) para atender a um grupo minoritário que compoe a Fundação Brasileira de Desenvolvimento - FBD da qual Felice é presidente.Frei Gilvander, estou convicto que pela sua atitude e posicionamento neste caso específico e em outras lutas, das quais somos conhecedores, muitos adolescentes, jovens e familias lhe agradecem aliviadas, pois através destes posicionamentos renovam sua fé na missão sacerdotal de Nosso Senhor Jesus Cristo. Peço a todos a gentileza: Leiam a carta na integra abiaxo e divulguem, caso se sinta mobilizado e sensibilizado para tal.
Obrigado pela atenção!
Idalino Firmino dos Santos
Secretário Executivo da AMEFA. "Carta aberta ao padre Felice Bontempi
Em defesa da Escola EFA Bontempo
Belo Horizonte, 08 de julho de 2010
Prezado padre Felice Bontempi, como seu colega no sacerdócio, eu, frei Gilvander Luís Moreira[1], decidi manifestar publicamente meu parecer sobre o conflito que ora o envolve, a FBD “ Fundação Brasileira de Desenvolvimento - e a EFA Bontempo. Por isso lhe escrevo uma carta aberta.
Tive a alegria e a responsabilidade de conhecer a EFA Bontempo em 2003. Participei um dia inteiro de um Seminário na EFA Bontempo, em 26 de junho de 2006. Ainda retine nos meus ouvidos os depoimentos de ex-estudantes que, profundamente emocionados, relatavam o bem que a EFA Bontempo tinha feito na vida deles. Diziam que suas esperanças de um futuro melhor foram frustradas pelo senhor, padre Felice, que os apoiou inicialmente, mas que agora, de forma apressada, tinha resolvido retirar a EFA Bontempo do prédio que foi construído, após dois anos de trabalho de base, com muito debate em seminários e reuniões, onde se forjou o Projeto Político Pedagógico da referida EFA. A construção contou com o seu apoio, por meio de recursos intermediados na Itália, mas pelas notas fiscais da
Associação, a responsabilidade da construção foi da EFA, por meio da sua mantenedora, a AEFAMBAJE. Por isso, naquele encontro em defesa da EFA afirmavam: daqui não saio, daqui ninguém me tira. Na ocasião, junto com Marcelo Resende, então representante do ITER Instituto de Terras do Governo de Minas e da SEARA[2], e uma comissão conversamos com o bispo Dom Severino Clasen, da Diocese de Araçuaí, MG, que percebeu a justeza das reivindicações da Comunidade da EFA Bontempo. Intui que Dom Severino se preocupou/a com a possibilidade de acontecer um massacre dentro da Diocese dele em cumprimento de reintegração de posse pedida por um padre daquela Diocese mesma , no caso, por suas mãos, padre Felice. Conversamos também com a coordenadora da Delegacia de Ensino da região, que confirmou o reconhecimento da Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais à EFA Bontempo que há 4,5 anos[3] recebe semestralmente dinheiro para a manutenção das atividades educacionais por meio de uma Lei conquistada pelo conjunto das EFAs filiadas à AMEFA. Caro padre Felice, tenho acompanhado de perto a luta travada no campo jurídico, por iniciativa sua. A Dra. Delze dos Santos Laureano e o Dr. Élcio Pacheco - advogados da EFA Bontempo, ao lado do Dr. Laborão - têm me informado de todos os trâmites judiciais. Se tivéssemos no Brasil um poder judiciário que colocasse como primazia julgar segundo os princípios constitucionais da dignidade humana, do direito à educação e dos direitos sociais, certamente jamais poderia ter deferido um despejo de uma Escola que contribui muito para fortalecer os aspectos sociais relevantes para a região. Infelizmente, alguns setores do poder judiciário ainda têm uma visão pequena, e estão distanciados da justiça. Estão escravos e submissos a um direito que não mais existe: o da propriedade absoluta. Mas, padre Felice, o povo da EFA Bontempo não descansará. Vai lutar aguerridamente cada vez mais. E vai construir, de fato, um bom tempo com a EFA Bontempo com esperança de continuar no chão onde foi fincada.
Padre Felice, eu fiz mestrado em Exegese Bíblica em Roma, Itália, sua terra natal. Lá, ajudei a construir uma Rede de Comitês de apoio aos movimentos sociais, ao MST e à luta por Reforma Agrária no Brasil. Conheci centenas e centenas de pessoas italianas que sentem um coração brasileiro. Estão sempre dispostas a ajudar na libertação dos pobres do Brasil, mas jamais concordarão que o dinheiro que veio, a fundo perdido, para ajudar na construção da EFA Bontempo, seja privatizado nas mãos da FBD e em suas mãos. Faremos chegar à Itália as recentes notícias sobre a questão da EFA e perguntaremos às pessoas que ajudaram nesse projeto, se elas querem que o dinheiro enviado continue sustentando a EFA Bontempo ou não. Certamente dirão que jamais contribuiriam, se fosse acontecer desvio do objetivo anunciado: construir a EFA Bontempo. Mais: Os recursos advindos dos irmãos da Itália foi pedido em nome de tantos STRs[4] e Associações de pequenos agricultores pobres do Médio e Baixo Jequitinhonha. Logo, padre Felice, te peço: pense bem, em suas mais profundas reflexões e desista de expulsar a EFA Bontempo do prédio onde ela está cumprindo uma missão libertadora.
Caro padre Felice, dia 08 de junho de 2010, mais de mil pessoas diretamente beneficiadas pela EFA Bontempo paralisaram a BR 116, em Itaobim, para protestar contra sua decisão de expulsar a EFA Bontempo lá do prédio onde já funciona há 09 anos.
Caro padre Felice, eu tive também a responsabilidade de participar de uma Audiência Pública na Assembléia Legislativa de Minas Gerais, dia 09 de junho de 2010, com o apoio da Comissão de Educação daquela casa. Para tanto, trouxeram para a capital mineira 06 ônibus lotados com jovens estudantes, jovens egressos, pais, mães, educadores e parceiros da EFA BONTEMPO. A audiência, com o tema: Escola Família Agrícola Bontempo: Impactos e perspectivas de continuidade, como direito à educação apropriada à realidade da população do campo teve por objetivos: Debater a importância do Projeto Escola Família Agrícola Bontempo, na perspectiva do direito dos jovens rurais do Vale do Jequitinhonha, ter acesso à educação de qualidade, apropriada às suas necessidades e discutir a situação atual da EFA Bontempo e propor ações que garantam a sua continuidade, tendo em vista o respeito ao Direito Constitucional e a sua importância social, mediante os impactos já comprovados na convivência sustentável nos Territórios Rurais do Baixo e Médio Jequitinhonha. Mais uma vez os depoimentos de ex-estudantes, de atuais estudantes, de educadores e apoiadores emocionaram a todos. Todos perguntavam indignados: Como pode um padre estar tirando o sono da grande Família que é a EFA Bontempo? Muitos recordaram que na época de Jesus muitos sacerdotes também apoiaram a condenação do mestre Galileu à pena de morte.
Caro Padre Felice, eu não entendo, e ninguém em sã consciência e de boa vontade entende, o senhor e a FBD insistirem em despejar a EFA Bontempo, sendo que nela, no curso em Agropecuária de Nível Médio, já formou 212 jovens técnicos, reconhecidos pela Secretaria Estadual de Educação e 39% deles acessaram a universidade e continuam seus estudos, sendo que este número supera em 19 vezes o numero de jovens do campo e em 3 vezes o número de jovens urbanos, em igual idade, acessando a universidade. Setenta por cento dos jovens egressos estão no vale, na agricultura ou em atividades afins.
Caro padre Felice, o senhor sabe quantas pessoas e entidades estão envolvidas na EFA Bontempo, hoje? A EFA Bontempo, hoje, atende a 127 jovens, em regime de alternância, conforme o seu projeto político pedagógico específico. Abrange 150 Comunidades pertencentes a 23 municípios do Médio e Baixo Jequitinhonha. Participam diretamente do Projeto como associados: 200 famílias que possuem filhos ingressos e egressos, 23 Sindicatos de Trabalhadores Rurais, ligados à FETAEMG, 06 Associações de Assentamentos de Reforma Agrária, 23 Prefeituras, atingindo indiretamente 840 famílias e 4.200 agricultores familiares.
Caro padre Felice, a quem deve estar estupefato com minha carta aberta ao senhor informo que o processo judicial que a EFA Bontempo enfrenta foi impetrado pela FBD, presidida pelo senhor, padre Felice Bontempi. Esta entidade, inicialmente parceira do Projeto, rescindiu unilateralmente o Contrato de Comodato - celebrado com a EFA em 2000, o qual doava um terreno de 28 hectares para a implantação da escola - alegando o descumprimento do contrato por parte da EFA Bontempo. Na verdade, a EFA funciona desde o ano 2001 e é reconhecida pelos órgãos educacionais competentes. Pelo contrário, a EFA atende ao estabelecido no contrato de comodato.
Por isso, padre Felice, a luta da Família EFA Bontempo para continuar naquele local. O ato de despejo será uma estupidez sem palavras que o descreva, afirmam os responsáveis pela EFA Bontempo. Num país e numa região que falta escola média e profissional para a juventude rural, destruir a EFA Bontempo é inadmissível.
Caro padre Felice, a EFA Bontempo é um exemplo de luta pelo direito ao acesso a uma educação apropriada à realidade do campo. A EFA Bontempo precisa continuar e continuar no lugar onde foi construída, por causa do papel social que exerce na região.
Pelo exposto, acima, e, em nome de Deus, eu lhe peço padre Felice: desista do processo judicial que ora o senhor e a FBD movem contra a EFA Bontempo. Deixe a EFA Bontempo continuar em paz seu primoroso trabalho lá onde está e o senhor, de fato, será melhor padre, mais Felice (= feliz, em italiano) e trará Bontempo para os pobres do Médio e Baixo Jequitinhonha.
Para maiores informações, consulte http://www.efabontempo.org.br
Enfim, caro padre Felice, não caia na tentação de ver a tropa de choque expulsando o povo da EFA Bontempo. Será mais um banho de sangue que enxovalhará seu nome e seu futuro. O MST está dentro da EFA Bontempo e, como em Felisburgo, não arredará o pé diante de ameaças. Não é nenhuma obra de incitação, mas de indignação e, não somente do MST, mas de todos: AMEFA, UNEFAB, em Brasília, a AIMFR em Paris, as EFAs de todo o Brasil, hoje em 145 unidades, a FETAEMG, a CPT Comissão Pastoral da Terra - etc.
Um abraço terno, na esperança de que o senhor volte atrás para que a EFA Bontempo possa seguir adiante em paz".
Frei Gilvander Luís Moreira, O.Carm.
Comunidade Carmelitana Edith Stein
Rua Iracema Souza Pinto, 695
Cep. 31720-510
Planalto - Belo Horizonte -MG
Fone: (31) 3494-1623
www.gilvander.org.br
[1] Padre da Ordem dos carmelitas; mestre em Exegese Bíblica ; professor de Teologia Bíblica; assessor da CPT – Comissão Pastoral da Terra -, de CEBs Comunidades Eclesiais de Base -, do SAB “ Serviço de Animação Bíblica - e da Via Campesina
[2] Secretaria Extraordinária de Reforma Agrária do Governo de Minas.
[3] Conforme Parecer do Conselho Estadual de Educação Nº 14/06 de 23/01/2006 e Portaria da SEE Nº 271/2006 de 09/03/2006.
[4] Sindicato de Trabalhadores Rurais.
Endereço da AMEFA
Rua Olivia Maria de Jesus, 1710, Floramar
31.742-036 - BH - MG
Tel.: (0xx31) 3434-0003 - Fax: (31) 3434-8491
Valmar Gonçalves de Sousa
EMATER MG DEPRH/Educação Corporativa
(31)3349-8064
Apesar da pressão internacional, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quarta-feira que o bloqueio imposto a Gaza desde 2007 não será suspenso.
A floresta virgem da Romênia, uma das maiores do continente europeu, está lentamente sendo dizimada por desmatamento ilegal e construções não autorizadas. Ativistas verdes dizem que a tendência ameaça a região dos Bálcãs como um todo e advertem para um desastre em potencial à biodiversidade local.
Mais de 600 espécies no Golfo do México estão ameaçadas devido ao vazamento de petróleo de uma plataforma da empresa britânica BP no mês passado. E a chegada da temporada de furacões é um agravante, já que o petróleo pode se espalhar ainda mais nesse frágil ecossistema
Uma das mais covardes ações terroristas do governo sionista de Israel foi o ataque a uma flotilha de nove navios, com 800 passageiros de diversas partes do mundo, todos pacifistas, que levavam alimentos, medicamentos e toda a sorte de auxílio a palestinos da Faixa de Gaza, submetida a um bloqueio que revela o caráter terrorista do governo de Tel Aviv, tanto quanto, as pretensões bélicas ao contrário do discurso de negociações que Israel faz de público ao mundo.
São terroristas covardes, desumanos e repulsivos.
Cerca de quinze pessoas morreram nos ataques, feitos em águas internacionais e o governo turco, um dos aliados de Israel ameaça romper relações com o governo nazista de Tel Aviv. As manifestações de repúdio a esse ato de boçalidade do governo sionista ocorrem em todo o mundo e nem Obama pode dizer neste momento que Israel agiu em legítima defesa, como costumam fazer os presidentes norte-americanos.
O ataque vem em seguida a uma decisão do governo de Israel de não discutir a questão das armas nucleares, já que é um dos países que detém esse tipo de arma.
Em todo o Oriente Médio, mesmo em governos favoráveis a negociações de paz, há temores de um conflito de maior proporção e grandes manifestações, como no Egito e na Jordânia – que têm tratado de paz com Israel – de protesto contra a boçalidade das SS navais de Israel.
O presidente do Irã, freqüentemente acusado de terrorista, na sórdida política de mentiras da organização ESTADOS UNIDOS/ISRAEL TERRORISMO S/A disse que “essa violência apressará o fim do regime sionista, regime sinistro e de simulacro”. Notem que ao contrário do que costuma dizer a GLOBO por aqui, Ahmadinejad não disse que o ataque terrorista significa o fim de Israel, mas do regime sionista. É completamente diferente.
O secretário geral da Liga Árabe, que busca formas de paz através de negociações, disse que o ato do governo terrorista de Israel mostra que “Israel não está preparada para a paz”. Amr Moussa convocou uma reunião de emergência para discutir o ato de terrorismo sionista em Qatar e a reação dos países árabes deve ser a de exigir que os EUA, parceiro e sócios de Israel em ESTADOS UNIDOS/ISRAEL TERRORISMO S/A, tomem atitudes que ponham fim a violência deliberada e genocida imposta ao povo palestino pelos sionistas.
A estupidez e a boçalidade do governo de Israel podem ser vistos em
O número de mortos pode aumentar já existem cinqüenta feridos, das mais diversas nacionalidades e todos integrantes de grupos pacifistas. Pretendiam levar ajuda humanitária aos habitantes da Faixa de Gaza.
Em mensagem no twitter, um dos mais importantes canais de comunicação da rede mundial de computadores, há um alerta – “se Israel faz isso de público diante do mundo, o que não faz por trás do muro que construiu em terras palestinas?”
O cerco a Gaza começou depois que um fanático sionista assassinou o primeiro-ministro israelense Itzak Rabin, logo após a assinatura de um tratado de paz com Yasser Arafat, que previa o fim da guerra e a fundação do Estado Palestino como determinam resoluções da ONU. O grupo nazi de Israel assumiu o poder com a vitória do Hamas nas eleições em Gaza e rompeu todos os acordos.
De Ariel Sharon para o governo atual a escalada do terrorismo sionista aumentou em todos os sentidos e a política de extermínio de palestinos é prática do governo israelense. Homens são assassinados, mulheres são estupradas, crianças são mortas, isso diariamente, tudo com o aval de Washington.
Não há uma única decisão da ONU que censure Israel que tenha sido cumprida, ou que tenha gerado sanções e tampouco os EUA falam nas armas nucleares de Israel (chegou a oferecê-las ao governo branco da África do Sul para eliminar populações negras).
O mundo odeia Israel foi a conclusão a que chegou uma pesquisa sobre a forma como aquele estado terrorista conduz suas ações contra os palestinos.
Não há diferenças entre o holocausto contra o povo judeu nos campos de concentração nazistas, e o que fazem a palestinos, pois Hitler vive em Israel e governa Israel.
O acordo firmado pelo Brasil, Turquia e Irã para controle e inspeção do programa nuclear iraniano frustrou planos de ações militares de Israel e dos EUA contra aquele país, já que não desejam a paz, mas vivem da guerra e das atrocidades que cometem contra palestinos. Sustentam interesses econômicos de empresas petrolíferas na região, governos ditatoriais no Egito, na Arábia Saudita, na Jordânia, com amplo respaldo do governo dos EUA e dos grupos sionistas, principais acionistas de ESTADOS UNIDOS/ISRAEL TERRORISMO S/A.
Osama Bin Laden é fichinha perto dessa gente.
O anúncio que o Brasil dominou o chamado ciclo do urânio aumentou o apetite bélico da empresa terrorista – ESTADOS UNIDOS/ISRAEL TERRORISMO S/A –. A perspectiva de novos atores no cenário internacional e em posições contrárias ao terrorismo desses grupos reforça a posição genocida no Oriente Médio e se volta para ofensiva contra o Brasil através da candidatura de José Arruda Serra, funcionário brasileiro da ESTADOS UNIDOS/ISRAEL TERRORISMO S/A.
É um jogo complexo, brutal, estúpido e é praticado por essa junção de duas nações dominadas por terroristas, sejam eles Bush, Obama, ou qualquer SS de Tel Aviv. Há cerca de um mês agentes da GESTAPO de Israel assassinaram um líder do Hamas em Dubai com passaportes originais ingleses e nomes falsos. É visível a cumplicidade dos britânicos com isso.
O que está em disputa é a hegemonia do terrorismo capitalista no mundo e os grupos sionistas, aliados a grupos norte-americanos formam hoje a mais estúpida e perversa organização terrorista do mundo, ESTADOS UNIDOS/ISRAEL TERRORISMO S/A, sucessora de SPECTRE.
Não há palavras que possam descrever a covardia nazi-fascista do governo de Israel contra a flotilha de navios que levava ajuda humanitária para palestinos.
O silêncio e a falta de atitudes de outros países significarão cumplicidade, omissão e isso é inaceitável, pois descaracteriza o ser humano como tal.
São monstros, monstros em todos os sentidos. Repugnantes, sórdidos. Abjetos.
LAERTE BRAGA é JORNALISTA, ARTICULISTA POLÍTICO, CINEASTA e ESCRITOR
[Livros, jornais, revistas, folhetos, camisetas, vídeos, CDs, exposições, conversas, som acústico, comes e bebes, entretenimento... Isso e muito mais é o que promete a 3ª Feira do Livro Anarquista de Lisboa, que ocorre a partir da próxima sexta-feira e vai até domingo. Confira abaixo a programação.]
[Sexta-feira (21), das 16h às 23h]
17h30: Apresentação do filme “Bombs, blood and Capital” (75m) seguido de conversa sobre as lutas na Itália nos anos 70.
Um olhar geral e análise crítica sobre o movimento na Itália que irrompeu após as bombas na Piazza Fontana e o assassinato às mãos da polícia do companheiro Pinelli, em Milão, em Dezembro de 1969.
A repressão estatal daqueles anos ficou conhecida como estratégia de tensão, destinada a acalmar e despedaçar o ímpeto do movimento de trabalhadores, cuja resistência se expressava numa onda de greves selvagens que muitas vezes se transformavam em motins incontroláveis e imprevisíveis.
À parte de toda a recuperação que se fazia por sindicatos e partidos de esquerda, existiam outros grupos com uma total recusa do Estado e da democracia, que escolhiam formas de luta mais radicais, que incluíam críticas ao cotidiano e uma prática de luta armada.
20h: Jantarada.
21h30: Passagem do filme ”Squat Wars” com a presença do autor, seguido de debate sobre os movimentos de ocupação e o anarquismo.
"Squat Wars é um pequeno documentário sobre o movimento okupa em Praga. O filme foca a história das duas okupações mais conhecidas na República Checa, a Landroka (despejada em 2000), a Milada (despejada no último Verão) e a Zenklovka, que antecedeu esta última. A história é desenhada através de entrevistas com antigos habitantes e material de arquivo (fotos e vídeos)." Duração: 27 minutos. Linguagem: Checo, com legendas em Inglês.
A passagem do filme servirá de mote para um debate sobre a forma como os movimentos de ocupação estão relacionados com o anarquismo e de como esses movimentos poderão ser relevantes enquanto tática para a obtenção de espaços para atividades anarquistas nos dias de hoje.
[Sábado (22), das 14h às 23h]
15h: Apresentação do Grupo Surrealista de Madri e do livro ”Qué hay de nuevo,viejo? Textos e declaraciones del Movimiento Surrealista dos Estados Unidos (1967-1999)" pelo Grupo Surrealista de Madri e pelo Grupo Editorial Pepitas de Calabaza, seguido de uma apresentação da atividade surrealista até aos dias de hoje.
A partir da apresentação do livro "¿Qué hay de nuevo, viejo? Textos y declaraciones del Movimiento Surrealista de los Estados Unidos (1967-1999)" do Grupo Surrealista de Madri editado na Espanha pelo Grupo Editorial Pepitas de Calabaza, e da apresentação da revista Salamandra editada pelo Grupo Surrealista de Madri, irá passar-se em revista aquela que tem sido a atividade surrealista dos anos 60 até aos dias de hoje, sempre com uma atitude crítica e de incontestável rebeldia. A apresentação estará a cargo do Grupo Editorial Pepitas de Calabaza e do Grupo Surrealista de Madri.
17h: “Do erótico e o anarquista”: Conversa-Colóquio.
Desfrutar do prazer aprendendo do passado: análise das contribuições teórico-práticas a partir das posturas revolucionárias que foram influenciar as diferentes vivências sexuais e eróticas.
Pretendemos criar o hábito de falar destas questões, acostumarmo-nos a fazê-lo e, se for necessário, dedicar tempo e esforço a reuniões específicas que versem sobre o erótico e o sexual. Definitivamente, trata-se de romper com temas tabus nos nossos meios de convivência anárquica. Deste modo, pretendemos refletir sobre questões que são freqüentemente tomadas como dado adquirido sem que tenham ficado completamente claras.
Não procuramos a verdade, mas sim evitar o dogma e a injustiça. Pretendemos questionar as normativas existentes para poder criar um caminho próprio. Em última instância, o objetivo final será tentar promover uma atitude positiva em relação à sexualidade e ao erotismo, não mediada pelo medo e sim por todo o potencial que possuímos como animais sexuados, sensíveis e sensuais, que somos. Deixar de nos percebermos, nós próprios, associados ao perigo e construirmo-nos como autênticas fontes de prazer.
19h: Apresentação dos livros “El Educador Mercenario” e “La Escuela y la Bala”, seguido de debate com a presença do autor Pedro Garcia Olivo.
A partir da apresentação dos livros "El Educador Mercenario" e "La Escuela y la Bala", esboçar-se-ão duas modalidades de transmissão de saber que radicalmente se confrontam: de um lado, a escola de origem ocidental, instância de reprodução de uma sociedade fraturada e de uma ordem política opressiva; do outro, a educação comunitária indígena, forma socializadora e moralizadora que corresponde a uma organização igualitária, "comunalista" desde o ponto de vista econômico e visceralmente democrática no político. O "El Educador Mercenario" centra-se na forma ocidental do Confinamento Educativo, enquanto que o "La Escuela y la Bala" aborda o horizonte sócio-político e o conteúdo da educação "que se respira", sem encerramento, sem professores, sem exames... A opressão social e política exige a Escola para se sustentar, do mesmo modo que o igualitarismo indígena e as suas práticas de democracia direta expressam-se em modalidades informais de educação comunitária. Entre estas duas propostas trava-se hoje um confronto dramático, no qual a Escola leva vantagem, pois acompanha indefectivelmente a globalização capitalista e a universalização da democracia liberal.
20h30: Jantar Gang do Avental.
21h30: Concerto acústico TODO O NADA.
[Domingo (23), das 14h às 22h]
15h: Conversa “A Nato [Otan] nos tempos que correm e aquilo que temos a dizer”.
Sobre A NATO nos tempos que correm e aquilo que temos a dizer. O que representa hoje a tropa do Império Ocidental? Que relação estratégica a liga ao capitalismo global e quais os conflitos latentes em cima da mesa? Que novos objetivos se propõe, que ameaças faz pesar sobre nós?
Que exigências se colocam a uma presença libertária que não amplifique a fundamentação midiática da escalada de morte?
17h: Conversa sobre “A Memória Anticapitalista: Grupos Autônomos e a luta anticapitalista no Estado Espanhol nos anos 70 e 80.
"Nunca compreenderemos o passado se não somos capazes de sabotar todas as mistificações do presente." (Miguel Amorós)
Considerando a autonomia, ou os grupos autônomos, como um tema importante para levar a debate, a apresentação do livro "Por la Memoria Anticapitalista" pretende recuperar, à margem do capital e da historiografia do poder, as bases originais históricas de tais grupos, assim como o seu desenvolvimento e ação, reflexionando também sobre as suas vantagens e limitações.
Tudo isto num contexto e tempo limitado. Tomando como ponto de partida a gênese e o auge da autonomia operária do estado espanhol desde o ano de 1970 até 1976, este livro tenta trazer à luz alguns dos grupos autônomos de ação antifranquistas e, sobretudo, anticapitalistas que atuaram no estado espanhol e na França. Alguns desses grupos são: MIL- GAC (Movimiento Iberico de Liberacion-Grupos autonomos de Combate); GARI (Grupos de Accion Revolucionaria Internacionalista); GRUPOS AUTONOMOS de Valencia; GRUPOS AUTONOMOS ANTICAPITALISTAS de Euskalerria/ ACCTION DIRECTE; COPEL (Cordinadora de presos en lucha de Madri).
Concluindo, trata-se de um exercício de memória e reconstrução histórica que vai desde os inícios dos anos 70 (começa as atividades do MIL) até 87 (caída do grupo francês Action Directe). Uma história contada pelos seus verdadeiros protagonistas.
19h: Conversa sobre A. Bonano, C. Stratigopolos e não só…
Alfredo Bonanno e Christos Statigopoulos são dois anarquistas presos na Grécia acusados de um assalto a um banco. Primeiramente detidos na prisão de Amfissa, foram posteriormente transferidos para a prisão de Korydallos, em Atenas.
Esta conversa pretende não só dar a conhecer a situação atual dos companheiros, principalmente a de A. Bonanno, cuja permanência na prisão é um ato de vingança clara do estado sobre um inimigo declarado e que está a provocar um perigoso agravamento do estado de saúde do companheiro; mas também a de outros companheiros aprisionados pelo estado grego e não só...
21h: Comezaina
+ Exposições de cartazes.
+ Bancas de livros e materiais.
Local: BOESG- Biblioteca dos Operários ou Biblioteca e Observatório dos Estragos da Sociedade Globalizada. R. das Janelas Verdes, 13-1ºesq. - Santos, Lisboa. Entrada franca. Este ano os cães não poderão entrar.
Em 1983 o Grupo Banzo registrou na PUCC de São Paulo uma série de aulas do educador Paulo Freire sobre seu método, sua vida e experiências com tribos indígenas.
A pobreza, a degradação do meio ambiente os padrões insustentáveis de consumo e produção, o uso da terra, a água, o ar a energia e outros recursos sem nenhuma preocupação ambiental, as cidades em alto crescimento, mal administradas e com problemas ambientais gravíssimos.
Uma produção audio-visual liberada do modelo estrutural narrativo ou jornalistíco.
Produção de alimentos aliada à sustentabilidade da fauna e flora, à inclusão social do camponês, à emancipação econômica, à variedade das espécies vegetais, sem uso de defensivos ou adubos químicos, pode ser possível?
Descubra a policultura da Agrofloresta;
Veja esse curto documentário e testemunhe o conhecimento, que vem se disseminando na Bahia entre os pequenos agricultores, tão valioso que pode mudar o destino da produção de alimentos, caso a humanidade acorde para a questão.
(docverdade)
Comentários do nosso internauta Thiago Lopes:
O Documentário mostra iniciativas simples e que dão certo no campo rural. A estreita ligação da zona rural com a urbana é evidente. Se o campo não planta a cidade não come e como sabemos (através de inúmeras pesquisas) a agricultura familiar é o que sustenta os supermercados das cidades e não os grandes latifúndios com monoculturas, que em sua maioria são mercadorias de exportação (soja para gado europeu, suco de laranja para o mundo, etc).
Com a revolução verde, o campo foi se endividando e as condições de trabalho dos agricultores foi ficando cada vez mais insalubres e degradantes. A auto-estima do pequeno agricultor, que não consegue mais sobreviver como antes, cai e acontece o êxodo rural.
As cidades superlotam e o Estado burocrático e corrupto não da condições mínimas e dignas para essa população crescente nas cidades.
Este documentário tenta mostrar o que de bom pode ser feito no campo para mudar isso. A valorização do conhecimento antigo do agricultor com os saberes reunidos pelo pesquisador e agricultor Ernst Gotsch mostra um novo horizonte para o mundo rural brasileiro de hoje. A agrofloresta se mostra como uma excelente alternativa de criação de recursos, revalorização do agricultor, novas relações com a cidade e abundância de alimentos e saúde.
* Carnavais, Malandros e Heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro - Roberto DaMatta
* Neruda por Skármeta - Antônio Skármeta
* A Escola Comuna - Moisey M. Pistrak
* Formas de resistência camponesa: visibilidade e diversidade de conflitos ao longo da história / Concepções de justiça e resistência nos Brasis - Márcia Motta e Paulo Zarth (Orgs.)