segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Pela primeira vez na história da escola tivemos uma paralisação geral dos alunos.

Colegas,
a última semana tivemos uma experiência que mexeu com todos nós - pela primeira vez na história da escola tivemos uma paralisação geral dos alunos.
Essa é a hora de mostramos que todo o nosso discurso nas aulas de humanidades, linguagens e exatas são coerentes com nossa prática  educativa.
Não podemos tratar certos questionamentos dos alunos como "caso de polícia" e nem podemos expulsar aluno para servir de exemplo.
Quantas vezes também não fomos oprimidos na nossa vida? Quantas vezes não participamos de movimentos para reivindicar nossos direitos de professores e cidadãos?
Não podemos dar agora a mesma resposta que as autoridades dão quando nos mobilizamos.
Lembrem-se que ano retrasado fizemos uma manifestação conjunta (professores, alunos e comunidade) para reivindicar melhorias para a nossa escola. Todos nós fomos mal recebidos pela GRE e fomos chamados de irresponsáveis e baderneiros. O policial até sacou uma arma para conter a nossa reivindicação pacífica. Será que não estamos fazendo o mesmo.
Para iluminar nossa prática gostaria de oferecer a palestra do fundador da Escola da Ponte. Uma escola estudada e defendida pelo educador brasileiro tão respeitado por nós: Rubem Alves.

respeitosamente,



Rodrigo

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