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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Vale concorre a prêmio de pior empresa do mundo

Do Movimento Xingu Vivo


A Vale, mineradora brasileira presente em 38 países e considerada hoje a maior corporação de mineração de ferro do mundo, é uma das seis finalistas do prêmio Public Eye Award, que todos os anos escolhe a pior empresa do planeta por voto popular e anuncia a vencedora durante o Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça. É a primeira vez que uma empresa brasileira concorre ao prêmio.

A indicação da Vale para o Public Eye Award 2012 foi feita pela Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale (International Network of People Affected by Vale) através da organização brasileira Rede Justiça nos Trilhos, sediada no Maranhão, em parceria com as ONGs internacionais Amazon Watch e International Rivers, e tem como base os inúmeros impactos ambientais, sociais e trabalhistas causados na última década pelas atividades da corporação no Brasil e no mundo.

A entrada da empresa, em meados de 2010, no Consórcio Norte Energia SA, empreendimento responsável pela construção da hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu, no Pará, foi considerado pelos organizadores do prêmio, Greenpeace Suíça e Declaração de Berna, o fator determinante para a sua inclusão na lista das cinco finalistas do Public Eye deste ano. A Vale detém 9% das ações do Consórcio, que será responsável pelo deslocamento forçado de cerca de 40 mil pessoas, atingindo direta e indiretamente 14 comunidades indígenas do Médio Xingu, alagando 668 km2 e secando 100 km do rio na chamada Volta Grande do Xingu.

A votação do Public Eye Award 2012 é feita no site do prêmio e vai até o dia 26 de janeiro. (
clique aqui para votar)


Abaixo, veja o resumo de alguns dos impactos sociais, ambientais, trabalhistas e sobre populações tradicionais de vários empreendimentos da Vale no Brasil e no Mundo


Impactos Ambientais


Entraves ambientais
A Vale tem hoje uma carteira de 37 projetos de investimento com entraves ambientais


Mineração no interior de Unidades de Conservação
A Vale tem três projetos de mineração dentro de Florestas Nacionais (Flonas, Unidades de Conservação que deveriam ser protegidas): o principal, em termos de investimento (US$ 8 bilhões),Carajás Serra Sul, está dentro da Floresta Nacional de Carajás, no PA, onde a Vale quer explorar 90 milhões ton/ano de minério de ferro. O projeto Serra Norte, também dentro da Flona, explora cerca de 100 milhões de toneladas/ano. Já o projeto Salobo está dentro da Floresta Nacional Tapirapé-Aquiri, no extremo oeste de Marabá, também no Pará, atingindo: 1. As nascentes do igarapé Salobo e toda a porção superior de sua bacia de drenagem onde serão implantados a barragem e o reservatório de acumulação de água e a baragem de contenção de finos. 2. O divisor de águas constituído pelo platô delimitado entre as cotas 300 e 400 m e que separa a bacia do igarapé Salobo do rio cinzento. Neste divisor serão implantados a usina de beneficiamento e todo o complexo de apoio a mina. 3. A encosta voltada para a bacia do rio Cinzento, onde serão implantadas a barragem de rejeito e a respectiva barragem de contenção. Os principais impactos já sentidos são: Poluição dos igarapés Cinzento e Salobo, e do rio Itacaiunas, principal micro bacia da região; aterramento de nascentes de água no local da instalação dos acampamentos das empresas; represamento de igarapés com a construção de estradas; desmatamento e derrubadas de 300 castanheiras por onde passa a estrada para a mina do projeto, na área da Floresta Nacional do Tapirapé-Aquiri.



Impactos em comunidades ao longo da Ferrovia Carajás
Em 16 comunidades às margens da Estrada de Ferro Carajás no MA (Santa Rosa dos Pretos, Monge Belo, Bom Jesus das Selvas, Nova Vida, Novo Oriente, Francisco Romão, João do Vale, Planalto I, Planalto II, Agro Planalto, VilaDiamante/P.A, Jutay, Alto Alegre do Pindaré, Vila Labote, Vila Pindaré, Vila Concórdia e Vila União, perfazendo mais de 6,5 mil famílias), monitoradas pela Rede Justiça nos Trilhos, os impactos ambientais mais sentidos são: Poluição do ar por partículas de minério de ferro; Atropelamento de animais silvestres (tatu, veado, cutia etc), de animais domésticos de carga (jumento, cavalo) e de consumo alimentar (bois, vacas); Aterro de igarapés causados pela construção da estrada de ferro e pela sua manutenção; Contaminação de córregos por particulados de minério de ferro; Assoreamento de açudes.


Impactos sobre a água em Minas GeraisEm MG, a Mina de Capão Xavier, da Vale, está sobre um grande aqüífero que beneficia mais de 300 mil pessoas dos Ribeirões de Fechos, Catarina, Mutuca e Barreiro. As águas do manancial de Fechos terão sua vazão natural reduzida em 40% e os mananciais de Catarina e Barreiro, em torno de 20%, além de impactos irreversíveis em sua zona de proteção. A Estação Ecológica de Fechos tem suas águas diminuías ano a ano.


Na região metropolitana de Belo Horizonte, capital de MG, a Vale quer implantar a Mina Apolo (maior projeto depois de Carajás) na Serra do Gandarela, última área intacta do quadrilátero ferrífero, em que deve ser constituído o Parque Nacional da Serra do Gandarela pela sua relevância ambiental. No Gandarela, onde existe um importante aqüífero, estão recursos hídricos de valor inestimável, em quantidade e qualidade, fundamentais para o abastecimento futuro de 5 milhões de habitantes.


Em Itabira, MG, berço da Vale, a empresa foi processada pelo município por danos ambientais e sociais causados pelas operações de minério de ferro na região, pedindo a condenação da empresa na restauração do complexo ecológico afetado. Os prejuízos alegados pelo município são da ordem de US$ 868 milhões.


Companhia Siderúrgica do Atlântico, Baia de Sepetiba, RJ
Na Baía de Sepetiba, no Rio de Janeiro, a Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA), empreendimento da Vale e da ThyssenKrupp, vem causando inúmeros impactos negativos na saúde, no meio ambiente e na renda de cerca de 8.000 famílias de Pescadores artesanais e centenas famílias residentes em Santa Cruz. Em março de 2008, a TKCSA sofreu embargo pelo Ibama/RJ e foi multada em R$200.000,00 por ter suprimido áreas de manguezais não previstas e intervenção em margem de rios sem autorização; em agosto de 2010, o INEA multou a TKCSA em R$ 1,3 milhão pela poluição atmosférica com material particulado, proveniente da deposição de ferro-gusa em cavas abertas; em janeiro de 2011, o INEA multou a TKCSA em R$ 2,8 milhões pela poluição atmosférica, e foi pedida a compensação socioambiental indenizatória de R$ 14 milhões; Desde dezembro de 2010, o Ministério Público do Estado do RJ, através de ação ajuizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), acusa a TKCSA de haver cometido crimes ambientais, responsabilizando o diretor de projetos e o gerente ambiental da companhia.


A TKCSA elevará em 76% as emissões de CO2 no Rio de Janeiro e a Fiocruz constatou um aumento de 1000% na concentração de ferro no ar da região. A TKCSA está processando três pesquisadores da UERJ e da FIOCRUZ que elaboraram estudos que comprovam seus impactos negativos, por danos morais.


Emissão de poluentes
Em relação poluição atmosférica, em 2008 a Vale foi responsável pela emissão de cerca 16,8 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2). Em 2010, a emissão total de material particulado foi de 6,6 mil toneladas, registrando um aumento de 29% em relação a 2009. Em relação ao Óxidos de Nitrogênio (NOx), a emissão total foi de 110 mil toneladas em 2010, registrando um aumento de cerca de 30% em relação ao ano anterior. A emissão total de óxidos de enxofre apurada em 2010 foi de 403 mil toneladas, aumento de cerca de 25% sobre o ano anterior.


Impactos sociais


Mortes, acidentes e outros impactos da Estrada de Ferro Carajás
A Estrada de Ferro Carajás da Vale corta 25 municípios do MA e PA em seus 892 quilômetros. Existem 94 localidades, entre povoados, vilas e cidades, na faixa de 1.000 metros com o eixo na ferrovia. O intenso fluxo de pessoas, somadas a ausência de mecanismos de proteção e sinalização fazem com que a cada mês uma pessoa, em média, morra atropelada pelos trens operados pela Vale.


Em 2007 foram contabilizadas 23 mortes, e em 2008 nove vitimas fatais por atropelamento. Também foram registrados nesse ano 2.860 acidentes ao longo da ferrovia, segundo a Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT).


No novo projeto de duplicação da ferrovia Carajás, de acordo com o projeto apresentado ao Ibama a Vale prevê a remoção, ao longo da via férrea, de 1.168 “pontos de interferência”: cercas, casas, quintais, plantações e povoados inteiros.


A legalidade do processo de licenciamento da duplicação da ferrovia Carajás está sendo fortemente contestada. O Ministério Público Federal ajuizou recentemente Ação Civil Pública e uma liminar da Justiça Federal no Maranhão determinou a suspensão da obra em um trecho da ferrovia.


Casas rachadas e remoção compulsória
Em 16 comunidades (Santa Rosa dos Pretos, Monge Belo, Bom Jesus das Selvas, Nova Vida, Novo Oriente, Francisco Romão, João do Vale, Planalto I, Planalto II, Agro Planalto, VilaDiamante/P.A, Jutay, Alto Alegre do Pindaré, Vila Labote, Vila Pindaré, Vila Concórdia e Vila União) com mais de 6,5 mil famílias, monitoradas pela Rede Justiça nos Trilhos, os impactos mais sentidos são: atropelamento com morte de pessoas; trepidação e rachaduras causando danos às residências; remoção de famílias ou apropriação de parcela de seus lotes pela Vale; poluição sonora; danos às estradas vicinais causada por veículos de grande porte; remoção compulsória de famílias; interdição da realização de roças próximas à ferrovia; chegada de um grande número de operários do sexo masculino colocando em risco adolescentes em situação de vulnerabilidade social.


Doenças respiratórias e de pele em Açailandia, MA
Em Açailândia, no MA, a unidade de produção de carvão vegetal da Vale (que foi vendida em 2011) está situada ao lado de um assentamento de trabalhadores rurais que sofrem de forma muito intensa o impacto da fumaça gerada nos 70 fornos ali existentes, com relatos de graves doenças respiratórias. Alem disso, em Piquiá estão em operação atualmente cinco usinas siderúrgicas, das quais a Vale é parceira preferencial, fornecendo minério de ferro e transportando toda a produção de ferro-gusa através de sua ferrovia e porto. Atualmente, são produzidas nesta localidade cerca de 500.000 toneladas anuais de ferro-gusa. Pesquisas realizadas em 55% dos domicílios do Piquiá, pelo Centro de Referências em Doenças Infecciosas e Parasitárias da Universidade Federal do Maranhão, e do Núcleo de Estudos em Medicina Tropical da Pré-Amazônia, revelam que 41,1% da população se queixam de doenças nos pulmões e na pele. Os pesquisadores creditam essas doenças a alta poluição causadas pelas cinco siderúrgicas com fumaça e dejetos depositados no solo e na água da comunidade.


Em maio de 2011, a Federação Internacional dos Direitos Humanos divulgou o relatório “Brasil: quanto valem os Direitos Humanos?”, sobre os impactos da Vale em Açailandia, no Maranhão. O relatório constata que “a poluição incessante, o dano contínuo aos recursos hídricos, junto com o sistema de limpeza urbana extremamente precário tiveram impacto sobre as condições de vida dos habitantes, assim como sobre suas plantações, afetando seus modos de vida e aumentando a precariedade e a pobreza das comunidades afetadas, em violação ao direito de toda pessoa a um nível de vida adequado. A mobilização das comunidades na busca de atenuação e reparação pelos danos sofridos tem sido caracterizada por dificuldades em aceder à informação, irregularidades nos processos de aprovação dos estudos de impacto ambiental e ataques sobre a honra, a reputação e a liberdade de expressão dos atores sociais a favor das comunidades afetadas. Finalmente, os pedidos judiciais apresentados pelas comunidades e que ficaram suspensos o sem seguimento e a ausência de medidas de reparação e garantias de não repetição adequadas demonstram uma violação ao direito a um devido processo e recurso efetivo.


Prostituição infantil
Em Bom Jesus das Selvas, cidade de 25 mil habitantes, com a chegada dos 2 mil homens para as obras de duplicação da ferrovia de Carajás, houve um aumento dos casos de prostituição e exploração sexual infantil, segundo o Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos do município. Adolescentes de baixa renda se prostituem em troca de roupas, sapatos ou quantias de R$ 30 a R$ 50.


Ameaças de morte no RJ
Em função da resistência ao projeto da Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA) na Baía de Sepetiba/RJ, em janeiro de 2009 ameaças de morte sofridas por lideranças de pescadores são evidenciadas com os ataques a casa do presidente da APESCARI, Luiz Carlos, e iniciam-se as negociações para incluí-lo no programa federal de proteção aos defensores dos direitos humanos; em maio, é enviado um oficio ao Representante Especial da Secretaria Geral da ONU para os Direitos Humanos e Empresas Transnacionais e Outras empresas, sobre as violações cometidas pela TKCSA.


Populações tradicionais


Condenação por dano a comunidades quilombolas no PA
Em abril de 2011, a Justiça Federal condenou a Vale a pagar mensalmente valores fixados em um e três salários mínimos a 788 famílias quilombolas que residem na localidade de Jambuaçu, situado no município de Moju, a 82 quilômetros de Belém, na região nordeste do Pará. Por esse local, passa um mineroduto de 244 quilômetros de extensão da empresa que transporta bauxita de Paragominas, passando por vários município até chegar a Barcarena, próximo a Belém, onde funciona a Alumina do Norte do Brasil (Alunorte), subsidiária da Vale. Entre os impactos, estão a remoção de roças, o assoreamento dos igarapés que fazem parte da bacia do Jambuaçu e do próprio rio, e a derrubada de pelo menos 150 castanheiras produtivas.


Ação contra titulação de terras quilombolas no MA
No Maranhão, através de sucessivas impugnações administrativas, a Vale está impedindo que as comunidades tradicionais quilombolas de Santa Rosa dos Pretos e Monge Belo, em Itapecuru-Mirim, tenham a propriedade coletiva de suas terras demarcadas pelo Estado brasileiro. Com isso a Vale pretende ver facilitado o trânsito de suas máquinas e homens destinados às obras de duplicação da Estrada de Ferro Carajás, atualmente em curso.


Pressão para tomar terras de indígenas no ES
No Espírito Santo, o projeto da Companhia Siderúrgica do Ubu, previsto para ser instalado em Anchieta, deve ocupar as terras da Comunidade Indígena da Chapada do A. Apesar de a Licença Ambiental impor à empresa o dever de respeitar a opção dos moradores de permanecer no local, a Vale tem feito uma forte pressão para que eles lhe vendam suas propriedades, oferecendo-lhes um valor médio de R$ 7 mil (sete mil reais) por família. Em fevereiro de 2011 a comunidade informou oficialmente à FUNAI sobre seu auto-reconhecimento como povo indígena Tupinikim. A FUNAI visitou a região e reconheceu a tradicionalidade do povo, mas a demarcação de suas terras ainda deve demorar.


Justiça Federal obriga Vale a compensar índios Xikrin no PA
Em 2008, a Justiça condenou a Vale a destinar mais de R$ 650 mil por mês aos povos indígenas Xikrin, que vivem nas proximidades da província mineral de Carajás. Depois de realizar, por mais de dez anos, atividades de extração de minérios em terras dos índios localizadas no sudeste do Pará, a Vale foi obrigada a recompensar financeiramente duas comunidades impactadas: a Justiça Federal de Marabá determinou o pagamento mensal de R$268.054,62 à comunidade Xikrin do Cateté e R$388.843,27 aos Xikrin do Djudjekô, num total de mais de R$ 650 mil a serem depositados pela companhia em favor das associações de cada aldeia.


Impactos trabalhistas e econômicos


Jornadas de trabalho exaustivas
Em março de 2010, a Vara do Trabalho de Parauapebas, no Pará, condenou a Vale a pagar R$ 100 milhões por danos morais coletivos e mais R$ 200 milhões por dumping social. De acordo com a sentença da Justiça, que obrigou a Vale a pagar as horas em que os trabalhadores se deslocam de suas moradias até as minas (horas “in itinere”), o trabalhador, que deveria cumprir a jornada reduzida de 6 horas, acaba por ficar à disposição das empresas por pelo menos 13 horas de trabalho, em clara afronta às limitações constitucionais e legais da jornada. Mais, retira diariamente cerca de 15 horas do tempo de fruição pessoal do trabalhador para executar tarefas relacionadas ao emprego. A Vale também foi condenada por dano moral coletivo, uma vez que seu tempo livre é totalmente absorvido pelo trabalho. Tal aprisionamento laboral transforma a folga semanal – repouso semanal remunerado – em válvula de escape, potencializando e incrementando os índices de violência, alcoolismo e prostituição locais.


Enxurrada de processos trabalhistas em Parauapebas, PA
Ainda de acordo com a Justiça Federal, milhares de processos abarrotam – e se encontram em vias de inviabilizar – o Judiciário Trabalhista em Parauapebas, sede do Projeto Carajás, o que levou à criação de mais uma Vara do Trabalho, no ano de 2007, uma vez que as reclamações trabalhistas em Parauapebas explodiram nos últimos anos. Em 1995 elas eram da ordem de 1.878. Em 2006, passaram 3.752. Em 2009 chegaram à 6.761. O tema da indenização da jornada extraordinária perpassa todas elas.


Lucros x salários
A Justiça também afirmou que a Vale aumentou arbitrariamente os seus lucros à custa dos salários, prejudicando não somente trabalhadores, mas suas próprias contratadas e as concorrentes da produção mineral pelo dumping social praticado.


Trabalho escravo e infantil
De acordo com investigações do Ministério Publico e do IBAMA, a Vale tem mantido relações comerciais com guseiras envolvidas em casos de trabalho escravo e infantil, fornecendo minério de ferro e infra-estrutura necessária para o escoamento e exportação da produção destas empresas.


Sonegação bilionária de royalties e evasão de divisasApesar de operar majoritariamente em um país em que as alíquotas dos royalties da mineração estão entre as mais baixas do mundo, a Vale não paga o que a lei lhe obriga e já acumula um dívida de R$ 4 bilhões com o Estado brasileiro, relativa à CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais). Como conseqüência, teve seu nome incluído no cadastro de pessoas físicas e jurídicas em débito com a União, o CADIN (Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados do Setor Público Federal), e chegou a ter suspensa por certo período a autorização para a exploração de sua mina mais importante, em Carajás. Segundo relatório da Procuradoria-Geral no Pará, a empresa vende às suas controladas Vale International e Vale Overseas, nas ilhas Cayman e na Suíça, o minério a um preço abaixo do que é exportado efetivamente para o mercado europeu e asiático.


Em dezembro de 2011, a Vale sofreu outra importante derrota na Justiça Federal, que deu ganho de causa ao Estado brasileiro a respeito da incidência da CFEM também sobre a pelotização do minério de ferro, importando em outros milhões de reais que a mineradora deve, mas não recolhe aos cofres públicos.


Impactos internacionais


Moçambique: expulsão de comunidades
Os mega-projetos de mineração de Moma e Moatize, no Norte e Centro do país, já expulsaram cerca de 760 famílias camponesas das suas comunidades para dar lugar a aberturas das minas de carvão entre novembro de 2009 a Abril de 2010, denunciou o Centro Moçambicano de Integridade Pública. A empresa dividiu as famílias entre rurais e semi-urbanas, usando critérios diferenciados para os reassentamentos das mesmas. As famílias consideradas rurais foram reassentadas a cerca de 45 Km da sua comunidade de origem e a 75km da cidade de Tete. “Estamos a sofrer”, diz um morador reassentado. “A Vale veio agravar a nossa pobreza. Em nossa região vendíamos lenha e carvão. Vendíamos os nossos produtos alimentares. Aqui no reassentamento, só estamos nós os desempregados e pobres sem acesso ao mercado e sem fontes de renda”. Outras remoções desse tipo estão previstas.


Canadá: maior greve da história e despejo de resíduos
A Vale usou a recente crise mundial como justificativa para reduzir salários, aumentar jornadas de trabalho, realizar demissões massivas, e cortar benefícios e outros direitos adquiridos, o que provocou a maior greve da história do Canadá na sua subsidiária Vale-Inco entre os anos de 2009 e 2010: foram 12 meses de greve em Sudbury e Port Colborne, em Ontário, e 18 meses em Voisey’s Bay, na Província de Newfoundland e Labrador, envolvendo mais de 3 mil trabalhadores. A empresa também está sendo processada por prever destruir o lago de Sandy Pond, convertendo-o em uma bacia para 400 mil toneladas de dejetos, de acordo com denuncias de organizações locais. Ainda no Canadá, a Vale é ré na maior ação civil pública por problemas ambientais da história do país, tendo sido condenada em 2010 ao pagamento de cerca de 36 milhoes de dólares canadenses em indenização para mais de 7.000 (sete mil) moradores de Port Colborne, Província de Ontario, onde a Vale opera uma refinaria de níquel. A decisão foi revertida recentemente, mas o caso ainda será apreciado pela Suprema Corte do Canadá.


Peru: milícias particulares
A subsidiária da Vale “Miski Mayo” (“Rio Doce”, em quecha, idioma indígena) instalou-se em 2003 na região de Cajamarca. Três anos depois, a Comissão de Gestão Ambiental Sustentável, vinculada ao governo, detectou a atuação de milícias dentro das instalações. Há denúncias de perseguição a diversas lideranças que vêm se opondo ao empreendimento.


Indonésia: disputa de terras com refugiados
Em 2000, após guerra civil, os povos refugiados Karonsi’e da comunidade Sorowako ganham o direito de voltar às duas terras, onde a mineradora Vale Inco explorara níquel na região, por acordo com a ditadura anterior. As lavouras e casas deram lugar a alojamentos e minas. Da comunidade, 30 famílias ainda lutam pelo direito às terras e vivem na indigência, sem condições de trabalho, ameaçadas por forças armadas do Estado ou da empresa.


Argentina: impactos sobre a água
Ao sul do Malargue, na região de Mendoza, o aumento da demanda por fertilizantes fez crescer a atuação da Vale, que opera o projeto de Potássio Rio Colorado. As ações da empresa devem impactar uma bacia hidrográfica de aproximadamente 25 mil habitantes, e destruir parte considerável da fauna e da flora locais. Um dos principais fornecedores de água argentinos, o Rio Colorado, que corta quatro diferentes províncias, corre riscos de salinizar.


Nova Caledônia: duto no mar para despejo de resíduos de mina de níquel
Desde 2006, a Vale Inco tenta implementar, na colônia francesa situada no sudoeste do oceano Pacífico, a mineração de níquel na mina de Goro, mas tem enfrentado forte oposição da população indígena local, o Kanak. Um dos principais focos dos protestos é intenção da empresa de construir um duto para despejar resíduos da atividade de mineração no mar, o que poderá prejudicar a barreira de corais que circunda o país – a maior do mundo -, formando, também, o maior sistema de lagoas do planeta.

Vale
Projeto Popular

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Marcha das Parteiras de Brasilia

\
Gentes, boa noite!
Vejam bem e se sintam convidadas(os) para participarem desse evento,
Marcha das Parteiras – Uma luta pela Humanização do Parto, em
Brasília, dia 05 maio -Dia Internacional das Parteiras.
Por gentileza, repassem para suas listas e contribua com a
participação de mais parteiras e simpatizantes da causa do parto
normal e respeitoso como direito das mulheres e suas crianças. Afinal,
como diz Odent: "Para mudar o mundo é preciso mudar a forma de
nascer".
Abração e toda PAZ!
SilvériaSantos



http://www.4shared.com/document/n0iXADqo/Release_jormalisticoMARCHA-DAS.html


Car@s profissionais, familias, e simpatizantes:

É com imenso prazer que compartilho com vocês o release oficial da
Marcha das Parteiras de Brasilia que ocorrerá dia 5 de maio próximo em
comemoração ao dia Internacional da Parteira.

Contamos com a participação e apoio de Tod@s. Favor repassar ao maior
número de pessoas possivel. Nos vemos dia 5 de maio!

Um grande abraço

Paloma

Marcha das Parteiras – Uma luta pela Humanização do Parto

No Brasil, o número de partos por cesariana em hospitais particulares
é cinco vezes maior do que o recomendado pela Organização Mundial da
Saúde, chegando ao alarmante índice de 80%.

Além disso, os casos de violência contra parturientes são uma triste
realidade. Um estudo denominado “Mulheres brasileiras e gênero nos
espaços público e privado”, aponta que 27% das mulheres que deram a
luz na rede pública e 17% daquelas que pariram em rede privada
relataram alguma forma de violência durante seu parto.

O Brasil possui uma forte rede de pessoas que lutam pela Humanização
do Parto e do Nascimento. Esse movimento busca a integração das
Parteiras Diplomadas (Obstetrizes) e das Parteiras Tradicionais no
sistema de saúde. Vale salientar que o trabalho das parteiras tende a
minimizar as intervenções desnecessárias durante o parto.

Os desafios são grandes. Atualmente, o único curso de graduação que
forma Obstetrizes no país, na EACH-USP Leste em São Paulo, corre
sérios riscos de extinção. Existem projetos - apoiados inclusive pelo
Ministério da Saúde - que prevêem a integração das Parteiras
Tradicionais no Sistema Único de Saúde. No entanto ainda é forte a
resistência por parte de algumas corporações profissionais, como
Conselho Federal de Medicina (CFM) e Conselho Federal de Enfermagem
(COFEN).

Para o dia 05 de maio, dia internacional das Parteiras, estão
previstas manifestações em várias partes do mundo inclusive outras
cidades brasileiras como Rio de Janeiro e Florianópolis, lideradas
pela International Confederation of Midwives (ICM), Confederação
Internacional das Parteiras.

A Marcha das Parteiras em Brasília tem como objetivo chamar a atenção
de autoridades públicas e sociedade para a integração efetiva da
profissional Parteira (tradicional e diplomada) na assistência básica
à saúde materno infantil contribuindo assim para a redução: da
mortalidade materna e neonatal, da violência obstétrica e das
vergonhosas taxas de cesarianas brasileiras. A concentração será a
partir das 9 horas em frente ao Ministério da Saúde, seguindo para a
Praça dos Três Poderes.

O QUE: Marcha das Parteiras

QUANDO: 05 de maio de 2011

ONDE: em frente ao Ministério

da Saúde até a Praça dos Três Poderes

HORÁRIO: concentração às 9hs, saída prevista para às 10hs.

ASSESSORIA DE IMPRENSA:

Marieta Cazarré (61) 8160-5225 marietacazarre@hotmail.com


Paloma Terra, CPM
Brasília-DF , Brasil

“Todo indivíduo precisa de revolução, visão interior, subversão da
ordem existente e renovação, mas não através da imposição destas
coisas aos seus vizinhos sob o disfarce hipócrita do amor Cristão ou
do senso de responsabilidade social ou de qualquer outro belo
eufemismo para o estímulo inconsciente ao poder pessoal."C. G. Jung

"Every individual needs revolution, inner vision, overthrow of the
existing order, and renewal, but not by forcing these things upon his
neighbors under the hypocritical cloak of Christian love or the sense
of social responsibility or any of the other beautiful euphemisms for
unconscious urges to personal power." C.G.Jun

segunda-feira, 14 de março de 2011

Japão: o risco nuclear e as imagens do desastre

Cortes de energia tentam evitar derretimento dos reatores. Cresce, em todo o mundo, rede de apoio às vítimas. Fotos e novas tecnologias revelam (ver aqui: 1 2) gravidade da destruição

Por volta do meio dia (hora de Brasília) de domingo (13/3), a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) divulgou comunicado em que sustenta: diminuíram os riscos de derretimento do reator da usina nuclear japonesa em Fukushima — e, portanto, de um acidente que poderia aproximar-se do de Chernobyl, na Ucrânia (então União Soviética), em 1986.

Situada a poucas dezenas de distância do epicentro do tremor, a Fukushima sofreu uma explosão no sábado, mas o núcleo de seus reatores permaneceu intacto e a contaminação resultante é moderada, no momento (cerca de 180 pessoas expostas a índices de radiação anormais, mas com boas chances de recuperação). Cerca de 1/3 da eletricidade gerada no Japão provém de fontes atômicas. Para prevenir acidentes, diversas usinas foram paralisadas, o que está provocando blecautes em diversas partes do país, inclusive Tóquio (onde o fornecimento de energia é interrompido por três horas, a cada dia. A área num raio de 8 quilômetros, a partir de Fukushima, foi evacuada. Cerca de 170 mil pessoas estão desalojadas.

O engenheiro nuclear norte-americano Edwin Lyman, membro da União de Cientistas Preocupados, advertiu que os riscos de um desastre de maiores proporções não estão afastados. “Pode haver superaquecimento e derretimento em proporções incontrolávies. Neste caso, haveria emissões radiotivas em larga escala”, disse ele também no domingo. Teme-se, sobretudo, as consequências de novos tremores secundários. Sismólogos citados pelo jornal londrino The Guardian avaliam em até 70% os riscos de um novo terremoto com intensidade de até 7 graus na escala Richter, nos próximos três dias.

No Japão, prossegue um imenso esforço social em busca de sobreviventes e apoio às vítimas. Há intensa mobilização de recursos humanos e materiais. Dezenas de países ofereceram ajuda. A riqueza material do Japão e a seriedade impressionante das normas que regem a construção civil evitaram, por enquanto, uma tragédia maior. Mas a intensidade dos tremores, e a força do tsunami que se formou em seguida, são impressionantes. A partir de estudos comparativos de imagens, cientistas dos EUA avaliaram que a ilha principal do arquipélago japonês (com área semelhante à do Estado de S.Paulo) pode ter se deslocado, por inteiro, cerca de 2,5m, em relação à sua posição geográfica anterior. Houve deslocamento (pequeno, mas perceptível) de 2,5cm no próprio eixo do planeta — cuja inclinação é responsável pelas estações do ano.

Milhares de imagens e vídeos sobre o desastre estão circulando pelo planeta. Dois trabalhos merecem atenção, por articularem inovações tecnológicas com trabalho jornalístico. Tirando proveito do Google Earth, a agência de notícias australiana ABC produziu uma série notável de fotografias comparando as situações antes e depois do terremoto, nas localidades japonesas mais atingidas. O trabalho pode ser conferido aqui. Já o New York Times produziu, com auxílio do Google Maps, um infográfico multimídia que, além de apontar com precisão o epicentro do tremor e as áreas mais atingidas, associa, a cada uma delas, dados, vídeos e fotos sobre o Japão pós-terremoto.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Fluoretação da água é relacionada com baixo QI em crianças

New York, NY /PRNewswire-USNewswire) – A exposição ao flúor pode causar a dimnuição da inteligência das crianças revela um estudo publicado no Environmental Health Perspectives, uma publicação do Instituto Nacional das Ciência Ambientais e Saúde. Nos Estados 70% dos sistemas públicos de abastecimento adicionam flúor à água.

Conforme Paul Connett, Ph.D., diretor do Fluoride Action Network, "este é o 24 estudo que encontrou essa conexão, mas este é mais evidente porque o autor controlou as variáveis sobre baixo QI e flúor na água acrescentando teste da presença de flúor no sangue e baixo QI. Isto deixa muito claro a relação causa-efeito entre exposição ao flúor e danos ao cérebro em crianças”.

"O que é também impactante é o que o nível de flúor nas comunidades com baixo QI é bem mais baixo do que os valores estabelecidos como seguro para a água potável pelo órgão ambiental (EPA) que são de 4 ppm e ainda distantes do que é utilizado pelos programas de fluoretação (0.7 – 1.2 ppm)," disse Connett.

Neste estudo 512 crianças entre 8-13 anos em duas comunidades chinesas foram pesquisadas e testadas – Wamaio, com uma média de 2.47 mg/L de flúor na água e Xinhuai média de 0.36 mg/L. In Wamiao, a concentração de flúor no serum foi 0.081± 0.019 mg/L, e a média do QI foi 92.02 ± 13.00; in Xinhuaia concentração de flúor foi 0.041 ± 0.009 mg/L e a média do QI foi 100.41 ± 13.21.

O autor descartou a exposição ao ferro ou ao iodo como possíveis causas do baixo QI. Também foram excluídas crianças que tivesses história de doença no cérebro ou que consumisse chá prensado, conhecido por conter altos índices de flúor. Nenhuma das comunidades foi exposta à poluição por flúor oriunda da queima de carvão ou outras fontes industriais. Cerca de 28% foram consideradas na faixa de normal ou muito inteligentes onde foram encontradas baixos teores de flúor e apenas 8% nas que mostravam índices mais elevados de flúor. Destas 15% foram classificadas com indícios de retardo mental e naquelas, 6% ficaram nesta faixa.

Além deste foram realizados outros 23 estudos sobre QI e a associação com o flúor que podem ser encontradas no site: http://fluoridealert.org.

Connett acrescenta que o resultado é que enquanto o impacto sobre IQ é intensamente pesquisado em todo o mundo, praticamente nenhum trabalho tem sido realizado nos Estados Unidos e nos países onde a fluoretação é utilizada E ironiza: “As agências de saúde parecem mais preocupadas em proteger os programas de fluoretação do que preservar o cérebro das crianças”.
Países que não assinaram a resolução da ONU
Armênia, Austrália, Áustria, Bósnia e Herzegovina, Botsuana, Bulgária, Canadá, Croácia, Chipre, República Tcheca, Dinamarca, Estônia, Etiópia, Grécia, Guiana, Islândia, Irlanda, Israel, Japão, Cazaquistão, Quênia, Letônia, Lesoto, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Nova Zelândia, Polônia, República da Coréia, República da Moldávia, Romênia, Eslováquia, Suécia, Trinidad e Tobago, Turquia, Ucrânia, Inglaterra, Tanzânia, Estados Unidos Zâmbia.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Os extremos climáticos expostos em Cancun...


Este ano foi, provavelmente, o mais quente da história: altas temperaturas oceânicas arrasaram os corais tropicais, o calor e a seca tomaram conta da Rússia e as inundações devastaram o Paquistão. Entre 29 de novembro e 10 de dezembro, delegados internacionais estão em Cancun (México), em busca soluções – na 16ª Conferência das Partes (COP 16) da Convenção-Marco das Nações Unidas sobre Mudança Climática.
Apesar das evidências científicas cada vez mais contundentes quanto à urgência e aos riscos da mudança climática, e ao fato de cada vez mais se defender a adoção de medidas, é improvável que os representantes de quase 200 países, cheguem a um novo acordo vinculante. Quando muito, questões como reflorestamento, financiamento climático e compromissos em matéria de mitigação serão mais desenvolvidos, com a escassa esperança de que a próxima conferência (em 2011 na África do Sul) possa produzir algum tipo de tratado.
“As emissões de carbono continuam aumentando apesar da recessão econômica, e nunca vi expectativas tão baixas em relação a uma Conferência das Partes”, disse Richard Somerville, destacado cientista climático da Scripps Institution of Oceanography, com sede na Califórnia, Estados Unidos. “A ciência é bastante convincente quanto à necessidade de uma ação urgente. Não temos outros cinco anos para chegar a um acordo”, disse Richard à IPS.
Em 2009, ele e outros cientistas elaboraram uma atualização sobre as últimas descobertas da ciência climática: “The Copenhagen Diagnosis” (O Diagnóstico de Copenhague). Esse informe concluiu que as emissões mundiais de carbono deveriam chegar a um topo e começar a baixar antes de 2020, para se ter esperança de impedir que o aquecimento global supere os dois graus.
Contudo, a maioria dos negociadores em Cancun não age em nome da ciência, mas de seus interesses nacionais indicados por suas direções políticas, que em termos gerais não compreendem a mudança climática, disse Richard. “As nações industrializadas pensam que podem adaptar-se às temperaturas mais quentes. Não vejo como podemos fazer para manter o aquecimento abaixo dos dois graus”, ressaltou.
A Convenção-Marco foi criada depois da Cúpula da Terra realizada no Rio de Janeiro em 1992 para abordar a mudança climática. Nessa oportunidade, praticamente todos os países chegaram a um acordo para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa, particularmente do dióxido de carbono. Em 1997, os países industrializados prometeram (em Kyoto, no Japão) reduzir em 5% suas emissões, tomando por base os índices de 1990.
Porém, as emissões mundiais de dióxido de carbono derivadas dos combustíveis fósseis em 2008 foram 40% maiores do que as de 1990, principalmente porque países ricos como os Estados Unidos não concretizaram reduções, enquanto as emissões de algumas nações emergentes, como a China, aumentaram drasticamente.
Na COP 15, realizada há um ano na Dinamarca, os países industrializados chegaram a um acordo para manter o aumento da temperatura global abaixo dos dois graus. No entanto, apesar de cumprirem seus vagos compromissos de redução de emissões estipulados no Acordo de Copenhague, a maioria das análises indica que a humanidade caminha para um aquecimento de 2,6 graus até 2100.
È o que a maioria dos cientistas considera uma mudança climática perigosa ou catastrófica, e inclui a perda de arrecifes coralinos e outros importantes ecossistemas. Além disso, as latitudes do Norte se aquecerão muito mais do que a média mundial, talvez entre sete e 14 graus, nas regiões polares, o que quase seguramente garantirá a liberação de vastas quantidades de metano do permafrost(camada de gelo permanente) do Ártico.
Isto gera “grande preocupação”, disse na semana passada a Organização Meteorológica Mundial, em um boletim. O metano é um gás-estufa com potencial 25 vezes maior de aquecimento do que o dióxido de carbono, e agora apresenta níveis atmosféricos 158% mais elevados do que na era pré-industrial.
O Acordo de Copenhague tem tantas lacunas que as nações podem argumentar que mantêm suas promessas ao mesmo tempo em que aumentam suas emissões, disse Sivan Kartha, cientista climático Instituto Ambiental de Estocolmo, um centro internacional independente. “Isto deveria ficar exposto pela vergonha que representa, para que desapareçam estas brechas e para que aumentem os compromissos nacionais de redução” de emissões contaminantes, disse Sivan à IPS/TerraViva.
Perdeu-se o forte senso de fim comum que reinou na Cúpula da Terra de 1992 para enfrentar os perigos da mudança climática. As negociações se reduziram ao que parece ser apenas outra negociação comercial, afirmou o cientista. “Em Copenhague se desvaneceu o processo aberto, transparente e democrático que foi chave para as negociações prévias. Pode ocorrer o mesmo em Cancun, onde pequenos grupos de países forjam acordos a portas fechadas”, lamentou.
Esses acertos quase sempre inclinam as negociações para um único lado. O que funciona para a China e os Estados Unidos, por exemplo, pode ser muito ruim para os países que sofrem mais os impactos da mudança climática, explicou Sivan. “A urgência que enfrentamos não deveria justificar um mau acordo para alguns”, acrescentou.
A exclusão dos interesses dos países pequenos e das organizações não governamentais em Copenhague incentivou a sociedade civil a se reunir na Conferência Mundial dos Povos sobre a Mudança Climática e os Direitos da Mãe Terra, realizada em abril em Cochabamba, na Bolívia. Ali assinaram o Acordo dos Povos, no qual exigem o reconhecimento de uma Declaração Universal de Direitos da Mãe Terra e a criação de um Tribunal Internacional de Justiça Climática e Ambiental.
Entretanto, essas propostas foram excluídas das negociações formais em Cancun, segundo a Via Campesina, movimento internacional com milhões de membros. “Nos últimos momentos do debate, as promessas do acordo assinado em Cochabamba foram deixadas de lado”, disse Alberto Gómez, da coordenação internacional dessa entidade. A organização mobiliza milhares de ativistas para que façam uma marcha em Cancun, a fim de pressionar os governos a adotarem as medidas estipuladas no Acordo de Cochabamba.
Uma manifestação maciça está marcada para 7 de dezembro neste balneário e em muitas cidades do mundo. Estima-se que já há seis mil militares e policiais mexicanos fortemente armados em estado de atenção devido à realização da COP 16. “Não concordamos com as falsas soluções como o mercado de carbono, porque, longe de reduzir os gases-estufa, cedo ou tarde criará um sistema especulativo que levará o mundo a outra crise financeira global”, disse Alberto em um comunicado. “A Via Campesina se mobiliza para denunciar a irresponsabilidade da maioria dos governos que escolhem apoiar o capital em lugar dos interesses de suas nações e de toda a humanidade”, acrescentou.


Por Stephen Leahy, da IPS-Agência Envolverde

sábado, 4 de dezembro de 2010

Justiça Federal vai decidir sobre venda casada de brinquedos e lanches fast-food

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou a reunião na Justiça Federal das ações civis públicas propostas contra as redes de lanchonetes Bob s, McDonald s e Big Burger, em razão da venda casada de brinquedos e lanches "fast-food". A Justiça estadual de São Paulo e a Justiça Federal daquele mesmo estado analisavam ações semelhantes propostas pelos ministérios públicos estadual e federal. O conflito foi resolvido pela Segunda Seção do STJ, que se manifestou pela competência da Justiça Federal em detrimento da estadual.
O Ministério Público do Estado de São Paulo ingressou na 18ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo pedindo a condenação da rede Bob s. Essa ação civil pública visa à venda em separado de brinde, que só é entregue com a compra de lanche infantil (lanche Trikids). Em outra ação civil pública, o Ministério Público Federal (MPF) pede à Justiça Federal (15ª Vara Cível da Seção Judiciária de São Paulo) que condene a rede Bob s e as redes de lanchonetes McDonald s e Big Burger a não comercializarem lanches infantis com oferta conjunta e, também, que não ofereçam a venda em separado de brindes.
O conflito de competência foi proposto pela empresa Venbo Comércio de Alimentos Ltda., titular da marca Bob s, que responde como ré em ambas as ações. A Venbo pediu a reunião das ações na Justiça Federal devido à atração provocada pela atuação do MPF. Na ação proposta na Justiça Federal, também são rés as redes McDonald s e Big Burger.
A Justiça estadual se dizia competente para julgar as ações em razão da sua prevenção, já que ali a ação contra o Bob s teria sido proposta antes daquela contra as três redes. Já a Justiça Federal alegava ser sua a competência do julgamento por conta da presença do MPF nas ações.
Voto
Segundo o relator no STJ, ministro Paulo de Tarso Sanseverino, manter as ações separadas possibilitaria a tomada de decisões contrastantes nas duas esferas da Justiça. "Julgado procedente o pedido formulado em face da ré Venbo, na ação que se processa na Justiça Federal, estaria esta proibida de comerciar lanches infantis com a oferta de brindes ou mesmo de vendê-los separadamente, e, julgada procedente a ação na Justiça estadual, permitir-se-ia a ela comerciá-los, desde que separadamente", explica o ministro em seu voto.
O conflito foi resolvido de acordo com a jurisprudência majoritária do STJ. Segundo o relator, não é possível invocar a resolução da conexão ou continência quando em uma das ações o autor a faz tramitar na Justiça Federal. "Esta Corte tem entendido, de modo reiterado, que, em tramitando ações civis públicas promovidas por integrantes do Ministério Público estadual e federal nos respectivos juízos, e, em se mostrando consubstanciado o conflito, caberá a reunião das ações no juízo federal", afirma no voto.
Processo nº CC Nº 112.137
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Extraído deExpresso da Notícia 

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Síndrome do pânico pode ser caracterizada como doença ocupacional

De acordo com a legislação acidentária, o acidente de trabalho pode ser caracterizado mesmo quando a causa não seja propriamente a atividade profissional, desde que as condições de trabalho favoreçam o desencadeamento de doença. É a denominada concausa, ou seja, causa que concorre com outra para a produção do seu efeito. Essa questão foi objeto de análise do juiz substituto Júlio César Cangussu Souto. Na 2ª Vara do Trabalho de Montes Claros, o magistrado julgou a ação proposta por uma bancária, que apresentou um quadro de ansiedade e síndrome do pânico, em virtude das constantes perseguições e intimidações do gerente no ambiente de trabalho. A partir do exame dos elementos de prova, o julgador concluiu que o banco reclamado deve responder pelos danos morais experimentados pela trabalhadora.
A prova testemunhal confirmou a existência de situação estressante no ambiente de trabalho, por conta das atitudes do gerente. As testemunhas já presenciaram cenas em que o gerente xingava a bancária, chamando-a de "múmia" e "lesma". Ele vivia dizendo que a reclamante era incompetente e que o problema estava entre a cadeira e o computador. Segundo relatos, a empregada chorava muito por causa das ofensas e perseguições e, inclusive, já procurou o sindicato para reclamar do assédio moral. As testemunhas indicadas pelo banco se limitaram a declarar, de forma acanhada, que o gerente tinha personalidade difícil e tratava as pessoas de forma ríspida e rigorosa. O laudo pericial atestou que os fatores estressantes enfrentados pela bancária durante o período contratual desencadearam um quadro de síndrome do pânico, que acarretou a sua incapacidade temporária para o trabalho.

Nesse contexto, diante da comprovação da existência do nexo causal entre as condições desfavoráveis de trabalho e o surgimento da doença, o magistrado entendeu que ficou evidenciada a culpa do empregador. Isso porque o banco agiu com manifesta negligência e não tomou nenhuma providência no sentido de proporcionar aos empregados um ambiente de trabalho seguro e saudável. "No caso presente, a molestação injurídica perpetrada pelo réu causou danos á autora no âmbito moral. Demonstrado o fato, com a consequente visualização do sofrimento da autora, a responsabilidade de reparação se impõe" completou o julgador.

Por esses fundamentos, o juiz sentenciante condenou o banco reclamado ao pagamento de uma indenização fixada em R$21.450,00, a título de compensação pelos danos morais decorrentes da doença ocupacional, importância equivalente a 10 salários da empregada à época da dispensa. A condenação inclui ainda duas indenizações de R$10.725,00, pelo assédio moral sofrido e pelos danos morais decorrentes do transporte de grandes quantias de dinheiro, sem medidas de segurança. Há recurso ordinário aguardando julgamento no TRT de Minas. (nº 01345-2009-100-03-00-9)


Extraído de: Portal Nacional do Direito do Trabalho

terça-feira, 23 de novembro de 2010

LER dá indenização por dano moral a empregado da Energipe

Vinte anos de esforço repetitivo levaram um empregado da Empresa Energética de Sergipe S. A. Energipe à aposentadoria precoce. Sentindo-se prejudicado, ele ajuizou reclamação trabalhista contra a empresa e ganhou, entre outros direitos, indenização por danos morais no valor de R$ 80 mil.
Empresa de energia deve indenizar empregado em R...
A empresa se insurgiu contra a condenação, mas a sentença acabou sendo mantida na Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho. De acordo com o relator do apelo empresarial, ministro Pedro Paulo Manus, o Tribunal Regional da 20ª Região (SE) registrou que a doença do empregado decorreu das atividades funcionais que realizou em ritmo acentuado durante as duas décadas de trabalho, sem as devidas medidas de proteção.

Ele foi contratado em início de 1982 e trabalhou em diversas áreas da empresa. Foi auxiliar de escritório, quando utilizava máquinas de datilografia e calculadoras. Atuou na área técnica, no setor de ligação, e por último passou a responsável pelo atendimento de consumidores. Seus problemas de saúde começaram com fortes dores e dormência nos membros superiores, que culminaram com a total incapacitação para o trabalho, por falta de força nos braços. A doença foi diagnosticada como síndrome do túnel do carpo, um tipo de LER. Foi aposentado por invalidez em outubro de 2003.

A empresa veio ao TST, por meio de um agravo de instrumento, com o qual pretendia ver julgado na instância superior o seu recurso de revista que foi arquivado pelo 20º Tribunal Regional. No entanto, o relator na Sétima Turma explicou que uma vez demonstrado no acórdão regional que a empresa teve culpa na doença desenvolvida pelo empregado, qualquer decisão contrária demandaria novo exame dos fatos e provas do caso, o que é vetado nesta instância recursal, por determinação da Súmula nº 126 do TST.

O voto do relator foi seguido unanimemente pela Sétima Turma. (AIRR-37840-88.2005.5.20.0001)

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A BAHIA NAO MERECE A DESESTRUTURAÇÃO DO INGÁ

CAROS AMIGOS.

DE TODAS AS PARTES DO PAÍS SOBREVEM A NOS INSUFICIENCIAS PROPOSITAIS ORIUNDAS DE MAU GESTORES E AVENTUREIROS DE TODO NAIPE PARA INSISTIR EM PROVAR QUE FAZER POLITICA PUBLICA COM ÁGUA É CONSIDERA-LA UM OLBJETO , um meio PARA AS MAIS DIVESAS INSENSATEZ TAIS COMO OUJTRAS POLITICAS.
NÃO SABEM QUE NO CASO DA ÁGUA, ELA É MEIO E FIM AO MESMOI TEMPO E ADMINISTRAR ESSA SINCRONIA É O TOP DO TOP DA EFICACIA DE UMA GESTÃO. DO BRASIL INTEIRO CHEGA-NOS SINAIS DA INSUFICIENCIA INCOMPETENCIA PROPOSITAL EM NÃO CONSTRUIR-SE ESSA POLITICA PUBLICA RTESPEITANDO SEUS PRINCIPIOS E FUNDAMENTOS.ULTIMAMENTE TEM CHAMADO ATENÇÃO A ESSE HUMILDE PROSPECTOR DOIS ESTADOS MARANHAO E BAHIA PELO FATO DE QUE AMBOS NESSES ULTIMOS ANOS VIVERAM SOB A ÉGIDES DE GOVERNOS CAUDILHESCOS E CORONELISTAS AUTORITÁRIOS ATÉ ONDE NÃO SE IMAGINA. NO CASO DO MA ESSA SITUAÇÃO TEM ENCARECIDO ENORMEMENTE OS CUSTOS PARA O SETOR PRODUTIVO POR CAUSA DA CORRUPÇÃO E OUTRAS VARIÁVEIS QUE TORNAM A COMPETIÇAO DE MERCADO UMA BALELA. UMA COISA SURREAL E DIGNA DE QUALQUER INTERVENÇÃO FEDERAL SE FOSSE EM 0OUTRO PAÍS.

Em ambos os estados o medo QUE HAVIA das estruturas de compartiulhamento de decisão como conbselhos e comites DE BACIA ERA evidente. ELES SEMTEM HORROr DO MONITORAMENTO SOCIAL INCLUSO NA GESTÃO DA SAUDE ,DA DEMOICRACIA PARTICIPATIVA, DE TUDO QUE É PUBLICO participativo QUE ESSAS OLIGUIARQUIAS PREVATIZAram A SEU BEL PRAZER.
JÁ NO CASO DA BAHIA , TIVE O PRIVILÉGIO DE PODER TRABALHAR E VIVER LÁ NO S IDOS DE 2004 2005 E MAIS RECENTEMENTE 2008 ONDE COMO CIDADÃO, PUDE ACOMPANHAR A ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA ESTADUAL DE RECURSOS HIDRICOS APÓS ANOS DE DESPREZO E BOICOTE INCENTIVADO PELO CARLISMO QUE NÃO QUERIA PORQUE NÃO QUERIA DESCENTRALIZAR A GESTÃO DAS ÁGUAS COM UM SISTEMA PARTICIPATIVO E OPERATIVO. NA BAHIA VI COM SATISFAÇÃO O ESFORÇO PARA QUE SE INSTITUISSEM OS CBHS E A ANIMAÇÃO SOCIAL EM TORNO DA QUESTÃO DA ÁGUA CRIANDO-SE UM AMBIENTE POLITICO ADEQUADO A PARTICIPAÇÃO, A CONVERGENCIA E DA CONSTRUÇÃO DO ESTADO MODERNO ATRAVÉS DA ÁGUA.

DE FATO , AINDA QUE ESTIVESSEMOS LONGE DE RESOLVERMOS PROBLEMAS CRUCIAIS NO QuE DIZ REPEEITO A TOMADA DE DECISÃO SOBRE AS ÁGUAS COM PROBLEMAS DE GRANDE MONTA QUE NÃO PUDERAM SER RESOLVIDOS DE PRONTO, TAIS COMO O CASO DAS OUTORGAS DE CAITITÉ , RIO SALITRE E ATÉ OS DESATRES DO RONCÕNCOVO , CRIARA-SE O AMBIENCIA POLITICA PARA COMECAR-SE A RESOLVE-los. Instituira-se o INGA QUE ReCOLOCOU A IMPORTANCIOA DA GESTÃO QUALIFICADA E tentou-se RESGATar O TEMPO PERDIDO IMPOSTO PELO CARLISMO.NÃO PUDEMO DIZER QUE NOSSA CONVIVENCIA FOI DAS MAIS TRANQUILAS POIS A POPULAÇÃO , OS MOVIMENTO SOCIAIS ESTão ANCIOSos PARA RECUPERAR O TEMPO PERDIDO...MAS.. FICARMOS FELIZes COM EXTINÇÃO DO INGA É SERMOS RETRÓGRADOs , REACIONÁRIOS E CONTRADITÓRIOS COM TUDO QUE ACREDITAMOS.MAS OS ÁULICOS DO PT DA BAHIA ATUAIS QUEREM SER VISTOS DESSE MODO.
POIS BEM , O ATUAL SECRETÁRIO DE MEIO AMBIENTE DO ESTADO DA BAHIA, que nunca tinha visto mais gordo até o dia da eleição da diretoria do CBH SÃO FRANCISCO, COMUNICA SEU INTENTO DE PROCEDER O ESVAZIAMENTO POLITICO INSTITUCIONAL DO INGÁ TRANSFORMANDO TODA A ESTRUTURA em uma diretoria DA SECRETARIA PARA O SEU DELEITE E GOZO.
COM TANTA COISA PARA ESSE SENHOR MOSTRAR SERVIÇO ELE VEM A APARECER OMISSO EM RELAÇÃO A ESSA PROPOSTA ABSURDA.ABSURDA PORQUE DESMONTA TODA UMA CONCEPÇÃO QUE AOS POUCOS ESTAVA A SE CONSTRUIR.
NA ELEIÇÃO DO CBHF SÃO FRANCISCO ESSE SENHOR NOTABILIZOU-SE PELA SUA INSISTENCIA EM QUERER QUASE A QUALQuER MODO , SER O PRESIDENTE DO CBH SÃO FRANCISCO COM UMA CONDUTA QUE DEMONSTRAVA NÃO SABER ONDE ESTAVA E O QUE SIGNIFICAVA AQUELE MOMENTO. autoritário E DESTITUIDO de senso de realidade, ATÉ ENTÃO NIMGUÉM SABIA DE ONDE TINHA APARECIDO TAL FIGURA,tava na cara que não era baiano TOMANDO CONTA DAS ÁGUAS SAGRADAS DA BAHIA .

EVIDENTEMENTE QUE AS ORG CIVIS PRESENTEs AO EVENTO IGNORARAM TAL PRESENÇA DESTITUIDA DE BOM SENSO E SABEDORIA VINDA DO NOBRE ESTADO E O COLOCOU NO SEU DEVIDO LUGAR. ELE PERDEU A ELEIÇÃO ATRAVES TAMBÉM DE NOSSO POSICIONAMENTO CONTRÁRIO AO SEU DESELUSTRE PERSONAGEM E DANOU-SE A ESCREVER LIBELOS CONTRA O RESULTADO DO PLEITO PRESSAGIANDO MAUS MOMENTOS PARA A GESTÃO DO S FRANCISCO. OUTRA IDIOTICE .. idiotice, pois o CBH SÃO fRANCISCO APESAR DE NÃO TERMOS UM PRESIDENTE QUE FOSSE DE TODO DE NOSSO AGRADO ... NEM DE LONGE HAVERÍAMOS DE AL,çAR A ESSA PRESIDENCIA, GENTE COM ESSA ÍNDOLE AUTORITÁRIA E DESPROVIDA DE RUMOS.
A PRETENSSÃO DESSE CIDADÃO DE DESMONTAR O INGá SUBMETENDO-O A SUA ILUSÃO DE PROJETO DE PODER NÃO DEVE PROSPERAR MUITO MAIS PELO QUE ESSE SENHOR FOI CAPAZ DE MOSTRAR EM TÃO POUCO TEMPO, DO QUE COMO ELE SERÁ CAPAZ DE DESTRUIR. MOSTRA A QUE ELE VEIO E REVELA INTERESSES OBTUSOS NÃO COMPATÍVEL COM O QUE SE ESPERAVA DE UM SEFCRTETÁRIO DE ESTADO DE UMA UNIDADE DA FEDERAÇÃO COMO A BAHIA ATUALMENTE GOVERNADA PELO PT , onde a água tem um simbolismo QUE NEM DE LONGE ESSE INSUFICIENTE PERSONAGEM SERÁ CAPAZ DE ENTENDER.
COMO NÃO DEVERIA DEIXAR DE SER, NA COLETIVA DA DILMA EM BRASILIA SOBRE SEU PROGRAMA DE MEIO AMBIENTE PARA A NAÇÃO ...LÁ ESTAVA ELE COMPONDO AQUELE CENÁRIO DE BAJULAÇÃO E AFIRMAÇÃO DE PROJETOS PESSOAIS QUERENDO ARRUMAR UMA BOQUINHA NO GOVFERNO QUE SE VEM.E CLARAMENTE ME RECONBHECEU E VIU NO MEU ROSTO QUE EU TAMBÉM o reconhecia e TINHA NAQUELE MOMENTO TERMINADO MEU REGISTRO MENTAL DE SEU PERFIL ANACRÕNICO E BALUARTE DE UM PT QUE MATA O PT QUE EXISTIU UM DIA. PROJETOS DE PODER ACIMA DE PROJETOS DE GOVERNANCA.

A BAHIA NÃO MERECE ISSO E DEVE REAGIR A TAMANHo DESPROPÓSITO E SE AGLUTINAR EM TORNO DE UM NOME QUE LHE DIGNIFIQUE E ACOMODE EM PAZ COM TODOS OS SEUS DEUSES ORIXAS QUE DAS ÁGUAS E PARA AS ÁGUAS SOBREVIVEM.ESCREVAM E DENUNCIEM ISSO AO ATUAL GOVERNADOR WAGNER.
NÃO SEI DE ONDE VEIO ESSE CIDADAO MAS CERTAMENTE NÃO ACREDITO QUE SEJA BAIANO DE ESTIRPE ,MAS SEJA LÁ DE ONDE FOR, E DE QUAL ESTRUTURA DO PT QUE LHE APOIA , PEDIMOS AOS CEUS E AOS ORIXÁS DAS ÁGUAS QUE LHE GUIE O CAMINHO ....E PROTEJA AS ÁGUAS DA BAHIA

VAMOS TODOS
DA SOCIEDADE CIVIL
MOVIMENTOS
NOS MOBILIZAR PARA QAUE NÃO SE PERPETUE ESSE ARRANJO MALÍGNO

PORQUE ATÉ AGORA,
PELO POUCO QUE JÁ FEZ..
ESSE SENHOR
PARA O MUITO QUE QUER DESTRUIR...na politica de recursos hidricos da Bahia

SUAS IDEIAS CERTAMENTE ....
REPRESETAM UM BARCO DE FEZES...
SOPRADAS PELO VENTO DE UM PEIDO ( de alguem do PT) ...
NAVEGANDO NUM OCEANO DE MERDA. (em que PODEM SER transformaDAS as águas da Bahia).. 

A BAHIA NÃO MERECE ISSO.


João Climaco
Cons. Rep das Org Civis no CNRH

FONASC-CBH
Escritório Brasília
(61) 3202-7448 e 9999-6191