segunda-feira, 26 de julho de 2010

UMA OUTRA VERSÃO DOS FATOS ENTRE EFA e FBD

A VERDADE QUE AINDA NÃO DISSERAM
Sou Manoel Viana, Professor do Ensino Médio e Fundamental, moro em Itaobim há mais de 25 anos. A minha participação política e em movimentos sociais, nasceu com os movimentos de base da Igreja Católica no fim da década de 70 e inicio da década de 80, anos finais da ditadura militar e de fundação do Partido dos trabalhadores. Nesta época a Igreja pedia aos leigos para se fazer presente também na vida política, conforme orientação da doutrina social da Igreja e documento de Puebla. É neste período que tive a grata satisfação de ter conhecido o Padre Felice Bontempi que abriu as portas de sua casa para apoiar todos os movimentos sociais, inclusive, o Partido dos Trabalhadores que acabara de ser fundado. Tivemos a oportunidade de ouvir e vivenciar valores e compreender que a fé sem as obras é como comida sem sal ou massa sem fermento. Percebemos que um dos meios para a efetivação destes ideais era a participação política que no nosso entendimento vai além da militância político-partidária,  tendo como objetivo principal a construção do bem comum no espaço a onde vivemos: no sindicato, na escola, na cooperativa, na associação etc. Foi um período de muita luta e esperança onde envolveu muitos líderes das CEBs que passaram a compreender que a fé no evangelho tem sentido quando esta se materializa na transformação do mundo em que vivemos em favor dos mais necessitados. Este compromisso, assumido por muitos de nós, produziu os seus efeitos: muitos dirigentes de comunidades eclesiais passaram a militar-se na política partidária, em sindicatos e até a ocupar cargos públicos. Do outro lado, sentimos a reação  dos coronéis da região que viram o seu poder ameaçado quando perceberam que as pessoas que outrora baixavam a cabeça diante deles, querem participar e opinar na vida política. O Padre Felice em seus ensinamentos, nas reuniões das CEBs que ocorria todo primeiro sábado do mês dizia: “A construção do regime democrático é um processo de vigilância permanente. No dia em que acharmos que esteja totalmente pronto ai começa o totalitarismo: seja de esquerda ou de direita.”
     Muitas lideranças políticas do partido dos trabalhadores e de outros partidos, dirigentes de comunidades eclesiais são testemunhas vivas deste momento rico e construtivo que passamos e da abertura e apoio que recebíamos do Padre Felice que abriu a casa paroquial de Itaobim nos anos 80 e 90 colocando-a a disposição dos recém criados movimentos  sociais. Passaram por lá personalidades como:
·        Patrus Ananias: ( Ex Ministro do Desenvolvimento Social e Combate a Fome), que falou aos dirigentes das comunidades rurais em 1987  sobre a constituinte;
·        Nilmário Miranda: que fez inúmeras reuniões do Partido dos Trabalhadores, período este, inicio dos anos 80 onde era ainda assessor do primeiro Deputado Estadual eleito pelo Partido dos Trabalhadores, João Batista dos Mares Guia;
·        Apolo Herigger Lisboa: professor de Medicina da UFMG, coordenador a época do Internato Rural e militante do Partido dos Trabalhadores;
·        Maria José Hauaissen: Deputada Estadual pelo Partido dos Trabalhadores e atual prefeita de Teófilo Otoni;
·        Aécio Neves: Ex Deputado Federal e Presidente da Câmara, Ex Governador de Minas Gerais, reuniu-se no salão paroquial com lideranças  da cidade de Itaobim quando foi candidato a Deputado Federal em 1986 pela primeira vez;
·        Dazinho: Ex lider sindical, Ex Deputado e candidato a senador pelo Partido dos trabalhadores, fez palestra aos dirigentes das comunidades rurais de Itaobim no primeiro de maio de1985,   organizado pela paróquia;
·        João Paulo Pires: Deputado Constituinte pelo Partido dos Trabalhadores  que fez palestra aos trabalhadores no primeiro de maio de 1989;
        Além destas pessoas, centenas outras da região, passaram pela casa paroquial em encontros de formação política e religiosa: ora organizado pelo partido dos trabalhadores e ora organizado pelo Padre Felice.
     Em meados da década de 80 o Padre Felice teve a idéia de comprar uma terra na cidade de Itaobim, na comunidade do Brejo II, local onde era vigário, para proteger muitas famílias que ali moravam e trabalhavam. Era uma terra que se produzia muito e a  idéia de muitos fazendeiros era de comprar a propriedade para criar gado e isso resultaria no desemprego de muitas pessoas. Foi neste momento, que o sacerdote teve a idéia de fazer uma campanha na Itália para conseguir recurso para adquirir esta terra. A campanha policcino, assim chamada na Itália, liderada por Nadia Pelizzari, voluntaria italiana que também doou significativo tempo de sua vida ao nosso povo, foi bem sucedida e ele acabou por comprar esta propriedade. Neste sentido, garantiu-se o trabalho das pessoas e esta propriedade transformou-se num significativo centro de formação permanente denominado de Centro Santa Luzia. De inicio, propriedade  da FEDI ( Fundação Educacional de Itaobim, fundada por Dom Enzo Rinaldini e posteriormente transformada em FBD ( Fundação Brasileira de Desenvolvimento). Este espaço, hoje, cumpre a mesma função que se fizera na casa paroquial no passado.
    Relato isso por eu ser testemunha viva de todo este processo e a época estar fazendo parte desta entidade mantenedora e coordenadora deste projeto. Fiquei triste em ler em alguns blogs na internet e ouvir de algumas pessoas, inclusive, Deputados e Candidatos do PT e alguns religiosos, posturas  unilaterais e inverídicas a respeito de um problema onde envolve uma demanda entre uma “Escola Família Agrícola e a FBD, entidade mantenedora e proprietária do local onde se encontra a escola. Sugiro que tenham prudência e ouçam os dois lados do problema para que não cometam erros e não tenham um visão truncada e sectária da questão, podendo assim, aproximar ao máximo daquilo que seja a verdade dos fatos. Não podemos jogar no lixo a história de luta e de compromisso que teve e tem este sacerdote, Padre Felice Bontempi, para com o povo de nossa região. Tratá-lo como se fosse bandido e um agressor e explorador dos trabalhadores como vem dizendo algumas pessoas da EFA, no intuito de esconder outras questões, é no mínimo um desrespeito para com este homem que deu significativo tempo de sua vida ao povo mais excluído  de nossa região.
   A questão FBD ( Fundação Brasileira de Desenvolvimento) e EFA (Escola Família Agrícola) envolvem aspectos legais e, sobretudo morais.
    Tudo se inicia no ano de 2001, quando Solando de Barros, ex-prefeito de Pontos dos Volantes e Itinga, procurou o Padre Felice, representante legal da FBD, levando-o a idéia de se fazer na fazenda Santa Luzia uma escola família agrícola. A idéia comoveu o Padre Felice que sempre foi um amante e um obstinado defensor da causa educacional, especialmente de crianças e adolescentes. No entanto, o Padre não percebeu de inicio, que por detrás da apaixonante idéia “Escola Família Agrícola”, escondia-se outros interesses.
           Mesmo assim,   foi dado à escola tudo que podia e o que não podia, sem receber nada em troca. No momento em que a FBD, resolve saber o que se passa no interior da escola, a reação é totalmente adversa por parte dos coordenadores, inclusive, demitindo funcionários que não concordavam com a forma de como se conduzia a escola. Pergunto: a onde se encontra a parceria que tanto pregam? Existe parceria com uma única mão que doa? Aqui em nossa região chamamos esta atitude de ingratidão ou ato de cuspir no prato que comeu. Como membro que fui da entidade FBD, senti de perto que as pessoas que dirigiam a “Escola Família Agrícola” não queriam e não querem resolver nenhum problema de forma civilizatória e inteligente. As motivações que impulsionam estas pessoas ao enfrentamento têm outros objetivos que não condizem com aquilo que fora proposto no inicio da “parceria” entre Escola Família Agrícola e FBD. Sabemos que existem outros interesses subjacentes nesta questão onde crianças e adolescentes são usados como escudo para encobrir problemas que não tem nada haver com educação. A direção da FBD nunca foi procurada pelos representantes da EFA para solucionar o problema. Diante disso, não teve outra saída a não ser procurar os caminhos judiciais. Como estamos vivendo num estado democrático de direito, julgo pertinente que a parte que se sinta lesada deva procurar os seus direitos na justiça. E foi o que fez a FBD.
    Diante disso, a justiça de Medina deu  veredicto a favor da FBD e todos os desembargadores do tribunal de Justiça de Minas Gerais, por unanimidade, confirmaram a decisão da justiça de Medina e muito provavelmente deve acontecer o mesmo no STJ em Brasília. Perdendo no âmbito jurídico, os lideres da Escola Família Agrícola resolveram partir para agressão e difamação e tentam transformar agora uma questão judicial, moral e educacional, em problema político. Daí, o envolvimento de alguns Deputados no problema, sem ao certo saberem o que realmente se trata. É uma boa questão para se pensar em período eleitoral. A caça aos votos vira tema central. Pessoas que nunca se preocuparam com a educação, a formação e a emancipação do povo de nossa região, tornam se oportunamente agora os grandes “heróis” defensores do povo e da educação. Neste sentido, faço as seguintes perguntas aos lideres da EFA:
·        Sempre disseram que eram proprietários do prédio e da terra onde se encontra a escola. Porque perderam em todas as instâncias judiciais?
·        Serão todos os juízes ignorantes e tendenciosos e amigos do Padre?
·         Vocês mudaram o discurso de antes e o lema agora é: “desapropriação já do prédio onde se encontra a escola e a terra”. Se o prédio e a terra são de vocês, como sempre disseram, porque pedirem a desapropriação de algo que lhes pertence?
·        A administração anterior de Itaobim, sensível à idéia da manutenção e presença da Escola Família agrícola no Município, propôs uma solução ao problema: cederia a entidade (EFA) um terreno e ajudaria a mesma a construir o seu próprio prédio escolar.  Isso resultaria em maior comodidade e tranqüilidade a EFA para desenvolver os seus trabalhos, no seu próprio espaço, e devolveria a quem é de direito o atual prédio e terreno à verdadeira proprietária a FBD. Resultado: não aceitaram a proposta do município e ainda foram indelicados e desrespeitosos para com os representantes do município. Diante disso, podemos concluir que os coordenadores da EFA não quiseram e não querem resolver o  problema que tanto usam para comover as pessoas: “a Educação dos adolescentes”
   Percebe-se que não existe lógica naquilo que falam: isto faz nos entender que o tema escola família é um bom pretexto para esconder outros interesses que ainda não conhecemos. Dizer que o Padre Felice é contra uma escola é um excelente subterfúgio para congregar adeptos e simpatizantes em torno de uma causa que emociona as pessoas e, sobretudo, dá voto e prestígio social. A verdadeira análise dos fatos desmonta toda mentira pirotécnica montada pelos lideres da EFA e aliados. Conhecendo a verdadeira história dos fatos e não tendo interesse particular e eleitoral no assunto, faço outras perguntas:
 1- Como é contra uma escola uma pessoa que concedeu em contrato de comodato a EFA o uso de um terreno e de um prédio para ali fazerem os seus trabalhos?
 2- Contrato de comodato por tempo indeterminado, conforme andam dizendo os dirigentes da escola EFA, para justificar a posse da propriedade, não existe para a justiça. É o dono da propriedade quem estabelece o prazo de duração do referido contrato e não o contrário.  Assim confirmou o tribunal quando questionado pelos próprios membros da EFA.
 3- Como é contra uma escola, uma pessoa,  que doou dinheiro seu por muito tempo para manutenção da mesma?
 4 – A prova  evidente que o Padre Felice nunca foi contra a educação dos jovens rurais é que bem antes da Escola Família Agrícola, existiu no naquele local de 1986 a 1990, uma escola polivalente onde os alunos tinham além de formação agrícola, aulas de pedreiro, corte-costura, carpintaria, aulas de direção defensiva, noções de mecânica, formação humana e  de conteúdos do currículo do núcleo comum: português, matemática, história, etc.
 5- Como é contra a educação dos jovens rurais, uma pessoa que já no inicio dos anos 80, colocou um carro para transportar  alunos da zona rural à cidade para que estes pudessem concluir os seus estudos, uma vez que a maioria só estudava até a quarta série primária. Nesta época ainda não existia o financiamento público do transporte escolar;
 6 – Como é contra a educação dos jovens, uma pessoa que comprou com seus próprios recursos um apartamento em Belo Horizonte para acolher estudantes carentes da região do vale Jequitinhonha, financiando  o cursinho pré vestibular, para que pudessem ingressar na Universidade? Neste projeto tinha uma exigência: assim que os jovens formassem deveriam retornar à região e fazer o mesmo a outros jovens. São frutos dessa iniciativa: Dr Jean (médico e cirurgião em  Itaobim) Dr Ronaldo ( advogado em Pedra Azul), Dra Maflávia ( Secretária de Saúde de Itaobim). Muitos outros jovens da região passaram por esta casa de formação em Belo Horizonte e reconhecem esta iniciativa
 7- Como é contra uma escola, uma pessoa que doou à Escola Família Agrícola, carros (uma Kombi, um Fiat uno) para o uso interno e transporte de alunos?
 8- Como é contra uma escola Família uma pessoa que ofereceu uma carpintaria equipada para que usassem em atividades escolares e para manutenção da  escola?
 9 - Como é contra uma escola uma pessoa  que convenceu na Itália, voluntários e amigos, que fazem parte de uma entidade chamada de GRIMM, liderada a época pelo Padre Serafim Ronqui, amigo do Padre Felice, que arrecadaram dinheiro e vieram gratuitamente ao Brasil com pedreiros, hidráulicos e eletricistas e ajudantes locais, para construir o prédio da escola que está hoje em questão?
 10 – Como é contra uma escola uma pessoa que cedeu o Centro Santa Luzia para que a escola ali funcionasse até o termino da escola que estava em construção?
 11-  Porque os membros da EFA  invadiram o prédio da escola  antes  que este terminasse?
 13 – Que interesses  tinham os membros da EFA em praticar um ato ilegal e moral como este, desrespeitando por completo a entidade FBD e as pessoas que lhes acolheram com respeito?
 14- Porque deixaram as crianças e adolescentes estudar em salas sem portas e janelas, dormirem em quartos  desprotegidos, num ambiente totalmente insalubre?
 15 - Porque ameaçaram e demitiram professores que contestavam tais atitudes?
 16 - Porque passaram a proibir que estudantes e professores procurassem o Padre Felice para conversar?
 17 –   Para refletir: “Imaginem uma pessoa que lhe procura em sua casa, apresentando gestos de humildade e idealismo, dizendo querer realizar algo de bom contigo. Você o acolhe com todo carinho, dá-lhe proteção, coloca à disposição  deste todo estrutura existe, e no momento que você procura discutir com o mesmo, prazos e tempos que este hóspede permanecerá em sua  casa, o mesmo reagi de forma truculenta e inesperada e de forma arrogante lhe diz: Esta casa é minha! Todos estes objetos são meus! Pergunto: o que faria você diante disso? É o dono desta casa um agressor? Qual o senso de justiça deste hóspede? Imaginem se  este for coordenador de uma Escola, tem credibilidade a educação que este prega? Um verdadeiro educador tem estes comportamentos?”
            Esta é uma analogia que encaixa perfeitamente com o comportamento dos membros da EFA: chamam de agressor aquele que os acolheram, dizem ser donos daquilo que nunca possuíram, passam de pobrezinhos e injustiçados para se fazer de vítimas, vangloriam ser exímios educadores por ensinar  a injustiça como se fosse justiça, a mentira como se fosse verdade, a violência como se fosse paz e a  manipulação como se fosse educação. O preocupante, é que estas inversões de valores são acolhidas de bom grado por alguns religiosos, políticos e alguns desinformados.
    Diante de tudo isso, podemos perceber que o problema Escola Família Agrícola é  uma boa cortina de fumaça para esconder outras questões. Pessoas ligadas a EFA já afirmaram categoricamente diante de uma promotora de justiça: “ não nos interessa Escola Família Agrícola, o que queremos é destruir o Padre Felice que é uma pedra em nosso caminho”. Isso se confirma quando se lê a ata da reunião que fizeram para planejar a manifestação do dia 08/06/2010, em Itaobim, onde revelam  uma de suas  estratégias a serem usadas : “investigar a vida pessoal do padre e atacá-lo em todos os sentidos”. Pergunto: se o problema é a luta pela reivindicação da propriedade de um prédio escolar e a terra onde este está localizado, o que tem haver a vida particular do padre? Colocar o problema no âmbito pessoal e político ou de forma sensacionalista onde exista o mocinho e o bandido é no mínimo uma insensatez e um desrespeito para com a história de luta desse sacerdote que há mais de trinta anos se coloca  em favor do nosso povo do Vale do Jequitinhonha.
    A luta do Padre Felice em prol de uma sociedade mais justa e fraterna se materializa nos inúmeros embates travados por ele em nossa região contra as práticas coronelistas. O Antigo coronel passou, mas a cultura autoritária continua a mesma,  presente de forma sutil na cabeça de algumas pessoas que controlam por muitos anos entidades tidas como “sociais” que deveriam estar a serviço do povo da nossa região, como: partidos políticos, sindicatos e até pseudo “Escola Família” que no fundo defendem interesses particulares que vão desde a manutenção destes no poder ou de encobrir e satisfazer interesses estritamente pessoais.
     A luta em favor da democracia e da emancipação política  da classe trabalhadora passa necessariamente por uma mudança profunda de concepção do exercício do poder, que para nós cristãos significa servir ao próximo. O que se percebe é que algumas pessoas não conseguiram expulsar a cultura opressora que adquiriram no tempo dos coronéis e acaba confirmando na prática o que o nosso grande mestre Paulo Freire diz: “O oprimido introjeta dentro de si a consciência do opressor e acaba agindo e se comportando como tal”. Existem pessoas que para se manter no poder e ganhar votos, jogam no lixo valores fundamentais da vida democrática e da ética: respeito, justiça, verdade, gratidão, tolerância. Estes princípios tornaram-se coisas do passado. O importante agora é ganhar dinheiro, poder, prestígio social e a autopromoção, sem se preocupar com os meios utilizados para atingir tais objetivos. E assim, “Maquiavel sorri e enche-se de felicidade no túmulo”. E quem pensa diferente desta lógica é tratado como ingênuo e incapaz para a política ou até inimigo do povo e da “classe trabalhadora” como andam dizendo a respeito do Padre Felice. Agora entendo o porque alguns Deputados apóiam esta postura dos lideres da EFA sem se quer ouvir a outra versão dos fatos. Com isso, compreendo quando o Padre Felice dizia que a “construção do regime democrático é um processo de vigilância permanente”. Neste sentido, não podemos lavar as mãos e nem fechar os olhos para com as formas de dominação existentes: sejam elas provenientes de patrão ou de trabalhadores, de partido de direita ou de esquerda, de escola particular ou escola família, de católico ou protestante. O mal produzido pela opressão e corrupção, independentemente da classe social  ou do grupo que provém, deve ser enfrentado e combatido, pois os seus efeitos sempre serão catastróficos e danosos à sociedade. Neste sentido, peço a todos aqueles que desejem de forma sincera conhecer o problema existente entre a EFA e a FBD que se inteire do problema em sua plenitude de forma que possa  ter uma  compreensão ampla da questão, podendo assim, opinar de forma  sensata e equilibrada.

 Atenciosamente,

Manoel Viana

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