quarta-feira, 24 de setembro de 2008
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
A última facada no Veredinha!
O Parque Ecológico Veredinha é um tributário do Lago Descoberto que atende a 66% da população do Distrito Federal. Ele está situado dentro da APA do Descoberto, consecutivamente está sob jurisdição federal.
Com a expansão da Vila São José na cidade o IBRAM (Instituto Brasília Ambiental) licenciou obras de águas pluviais para dentro do Veredinha. Vejam as fotos que mostram as últimas facadas que o Parque vem recebendo:
- Porque este documento técnico é negado a sociedade civil?
- Será que a água da chuva ( com óleo, lixo e poluentes) devem ser despejados dentro do Parque Ecológico?
- A licença da obra é compatível com o desenvolvimento sustentável local?
- Será que o IBRAM funciona apenas para legitimar, maquiar as obras dos atuais governantes?
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domingo, 21 de setembro de 2008
Parque Ecológico Veredinha/Brazlândia/Distrito Federal/Brasil
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segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Inimigo do Brasil!

Brasil chega de impunidade!!!
Chega de falso moralismo!!!
Algemas e cadeia para Daniel Dantas!
Será mesmo que todos são iguais perante a lei?
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Torturar é crime hediondo contra a humanidade: não prescreve. Ou será mero crime político perdoável?
Na manhã da última quinta-feira de julho, o ministro da justiça Tarso Genro e o ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos Paulo Vannucchi defenderam a punição aos torturadores do regime militar. Ao contrário do que a mídia fez parecer, essa é uma batalha que se trava há 29 anos, ou mais.
Nossos mortos e desaparecidos somam cerca de 500, não chegam a 14% dos 3.200 do Chile nem a 2% dos 30.000 da Argentina. Mas o número de torturados é aproximado (30.000).
A Lei da Anistia garante indulto aos que cometeram crimes políticos ou “conexos”. Aos militares, só aos punidos com fundamento em algum Ato Institucional como o AI-1 de 1964, que expulsou mais de 100 oficiais de alta patente.
A nova batalha é a de advogados, procuradores e juízes, que lutam para investigar e liberar informação acerca de crimes de tortura, desaparecimento, mortes com laudos deturpados etc. De outro lado do front, há juristas a defender que o Brasil deve esquecer o passado, deixar “fechar as cicatrizes”, como quer o coronel Jarbas Passarinho, ministro dos tempos do regime militar. Paulo Vannucchi responde que “não se trata de discutir o passado pelo passado, trata-se aqui de discutir o futuro”.
O primeiro argumento dos que não querem tocar na Lei de Anistia é o de que leis penais só retroagem em benefício do réu – argumento quebrado pelos ministros, que, garantem, não querem revisar lei alguma; pretendem é garantir que a tortura não seja classificada como crime político.
Segundo argumento: crimes prescrevem em no máximo 20 anos. Argumento rebatido pelo juiz espanhol Baltazar Garzón, famoso por mandar prender o ditador chileno Augusto Pinochet em 1998. Ele era o convidado especial de um seminário realizado em São Paulo no meio de agosto, unto com os procuradores Marlon Weichert e Eugênia Fávero – estes movem ação contra a União e dois ex-comandantes do Doi-Codi paulista, os militares Carlos Alberto Brilhante Ustra e Audir Santos Maciel. Os três dizem que tortura, tal como genocídio, é crime contra a humanidade, não prescreve jamais. Marlon e Eugênia lembram que o Brasil assinou tratados internacionais, como a Convenção da ONU de 1968, que garantia “imprescritibilidade dos crimes de guerra e dos contra a humanidade”.
O inexplicável é que tenhamos optado pela sujeira sob o tapete. No citado seminário, mencionou-se estudo de Kathryn Sikkink, professora de ciências políticas da Universidade de Minnesota, que diz que, do nosso continente, somente Brasil e Guiana não julgaram torturadores. A professora Sikkink afirmou para Caros Amigos, por emeio:
“Em termos de prática legal e política, países por todo o mundo encontraram múltiplos jeitos de reinterpretar leis de anistia para as fazer coerentes com os direitos humanos e a Constituição. O Brasil é um dos poucos países onde a lei de anistia continua a ser vista de algum jeito intocável।”
Matéria retirada da revista Caros Amigos: carosamigos।terra।com।br/nova/ed138/sumario।asp
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quinta-feira, 11 de setembro de 2008
É hoje o dia de homenagear o Cerrado!!!
Poema de Antonio Miranda

cajuís.
Veredas da solidão,
arbustos tortuosos, retorcidos,
ungidos sob o sol estival.
Árvores secas, queimadas,
renascidas, tortas,
carcomidas,
entre capins resvalantes
nos interflúvios,
nas encostas pedregosas.
Pedras lunares,
cristais
e flores matinais
entre nasceres e morreres
contumazes.
Tem o araçá agridoce e arbustivo,
tem o bacupari de polpa
sobre caroços tungidos,
escondidos
em cascas coriáceas.
E tem a curriola esverdeada
dos pássaros famintos
e o jatobá das farinhas
preparado com açúcar mascavo.
Tem a mangaba, murici,
mama-cadela, lobeira, gabiroba.
E as palmeiras jerivá,
babaçu, macaúba, guariroba,
emplumando a paisagem
no cerradão do tropeiro
e do peão.
E o peão sabe:
onde tem buriti tem água,
tem vida, brotação.
E haja espaço
e vez para louvar
as orquídeas e as bromélias:
o Cyrthopodium eugenii
cilíndrico obeso bulboso
nos afloramentos alcalinos;
os gravatás de todos os nomes
armados e serrilhados
nas árvores
e nos inselbergues ensolarados.
Testemunhos seculares
de endemismos.
E,
guardião dos campos úmidos
restabelecidos,
o papalantus sobranceiro,
de roseta capilar,
esferoidal,
demarcando distâncias.
As nuvens plúmbeas
querendo afogar a terra,
errantes, suspensas
como cogumelos alucinados,
como coágulos espessos.
Nuvens tingidas de vermelho,
nos horizontes abertos, teatrais,
descortinantes e desconcertantes.
Nuvens orquestrais, plasmadas
contra o azul absoluto, total,
onipresente.
Nuvens movediças, baixas,
volumosas, assim gráceis
ou frágeis, ou densas
e pretensas.
Cupinzeiros,
espinhos e folhas urticantes,
raízes tuberosas,
seivas e entranhas flagrantes
e fragrantes,
colinas ondulantes,
rochosas.
O cerrado é campo aberto
é grota é mata ciliar
é cipó é maritaca e é tucano
quando não é siriema
e tatu e coruja e guará
nas vertentes nas encostas
nos varjões.
Nasce e renasce em ciclos
estelares,
nas constelações decíduas
de folhagens intermitentes,
metamorfoses,
mutações.
A natureza aqui é árdua
e serena,
impassível, fossilizada,
sem beirada.
É fátua
é pródiga, profícua
infalível, implacável
— valham todos os adjetivos!
Poema extraído do livro CANTO BRASÍLIA (Brasília: Thesaurus, 2000). Foto: Maurício Veredas.
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segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Amigos das Veredas participam de oficina de Educação Ambiental para futuros moradores do Riacho Fundo II.
Segundo Diário Oficial do DF do dia 14 de novembro diz: AVISO DE RECEBIMENTO DE LICENÇA PRÉVIA
Torna público que recebeu do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos - Brasília
Ambiental – IBRAM/DF a Licença Prévia nº 017/2007, para a atividade de Parcelamento de
solo urbano, na QN 18 a QN 28, Riacho Fundo II, processo nº 190000.448/2006. Foi realizado
o EIA/RIMA. Elza dos Santos Soares, Presidente.
DAR-1667/07.
Liberado o EIA/RIMA os líderes da União Nacional de Moradia Popular resolveram oferecer a seus cooperados oficina de Educação Ambiental. Planejar antes de morar. Segundo membros da União estas oficinas nunca haviam sido ofertadas na história de nosso país para cooperados de moradia populares.
No mês de agosto membros da AMIVER tiveram a honra de participar destas oficinas com as seguintes temáticas:
* Participação popular;
* Organização social;
* A crise do capitalismo;
* Empoderamento popular;
* Questões ambientais locais.
A participação massiva da comunidade foi comemorada pelos membros da AMIVER.
Os Amigos das Veredas agradecem a participação, e acreditamos que somente com a organização dos grupos populares as mudanças para o nosso país se tornarão mais efetivas।
Foto: Marquinho
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Queremos um Novo Brasil!
Banda Mercado de Peixe.
Banda contemporânea, pós Chico Science.
Veja mais: http://www.myspace.com/mercadodepeixe
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Viva a cultura popular brasileira!
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domingo, 7 de setembro de 2008
Cirurgia plástica em paciente da UTI!
No site original do GDF temos:
"
INAUGURAÇÃO DA 1ª ETAPA DO LAGO ESPELHO D'ÁGUA (19/06/2008 - 11:11)
A Administração de Brazlândia lutou e conquistou mais esta vitória. A reforma da orla do lago foi lançada pelo GDF no pacote do Governo nas cidades em Brazlândia. Agora, os moradores poderão se divertir com mais segurança e comodidade. O pôr-do-sol na Rua do Lago terá um visual diferente, porque o bem-estar da população é a nossa maior bandeira. O Governador José Roberto Arruda inaugurará a 1ª fase da orla que compreende o paisagismo e o urbanismo do local, na 2ª etapa serão construídos novos quiosques, reforma das quadras poliesportivas, construção de uma pista de skate e iluminação.
O lago foi criado em 1972 e está localizado em pela área urbana mede aproximadamente 86.400m² e contribui, consideravelmente, para a umidade do ar de Brazlândia.
Ascom RA IV - Texto Viviane Martins. "
Aprofundando mais o assunto...
É dentro do Parque Ecológico Veredinha que saem as águas que mantém vida do Lago. Infelizmente as nascentes do Parque estão desaparendo.
O Parque desde sua criação sofre com a má gestão dos órgãos competentes. São exemplos encontrados no Veredinha hoje em dia:
* Falta de transparência do orçamento;
* Queimadas descontroladas;
* Desmatamento;
* Erosões;
* Assoreamento;
* Desvios de águas pluvias para as nascentes;
* ...
A pergunta que não quer calar: Por que não priorizar as revitalização das nascentes que estão no parque? Será que fazer uma obra na orla dá mais voto que a se preocupar com o futuro do Lago?
As águas pluviais continuam sendo são lançadas com esgotos estourados no Veredinha. Que morador ou turista ficará na orla do Espelho D´água Veredinha sabendo que poderá ou alguém de sua família contrair uma doença devido a água poder estar contaminada.
Enquanto mais de R$ 2.500.000,00 foram investido nesta obra apenas R$ 800.000,00 destinado ao parque (ainda não vimos este dinheiro ser aplicado).
Não somos contra obras na cidade. Somos contra a obras eleitoreiras, obras sem planejamento sunstentáveis e sem transparências. O cidadão deve saber para onde e como gastar seu dinheiro oriundo de seus impostos.
Com a vida, com a água não se brinca!
Em breve fotos do Parque e Lago...
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sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Luta de todos os brasileiros e principalmente dos brasilienses!
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Enquanto isso no Brasil...

Na verdade este é um dos grandes problemas brasileiros ocorrendo em todos os nossos biomas. O interesse de corporaçãoes sobrepõe os interesses de uma nação.
Obrigado ao cartunista Junião. Grande cabeça de sampa.
Veja mais do artista: http://www.juniao.com.br/weblog/
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Marcadores: cartun
No final de semana do trabalhador brasileiro...

Só por curiosidade:
A população de bovinos no país é superior a de cidadãos.
Para onde vai esta carne toda? E o lucro do desmatamento com quem fica?
Mais cartun de Junião: www.juniao.com.br/weblog/
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